O engenheiro civil Antônio Lourival Ramos Dias morreu, aos 93 anos, na noite dessa sexta-feira (26/12). A causa da morte do pioneiro de Brasília não foi divulgada.
Mineiro de Diamantina, cidade natal do ex-presidente Juscelino Kubitschek, com quem manteve convivência próxima, Antônio formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1959.
No ano seguinte, mudou-se para Brasília para integrar as equipes responsáveis pelas obras da nova capital, ainda em fase de implantação. Viveu no acampamento da Vila Planalto, em meio ao ritmo acelerado das construções e às condições precárias que marcaram os primeiros anos da cidade.
Conhecido pelos amigos como Tonico, ingressou na Novacap assim que chegou a Brasília, iniciando sua trajetória no Departamento de Edificações.
Atuou diretamente na fiscalização de obras emblemáticas da capital, como os prédios do Ministério da Fazenda, Ministério do Exército, Ministério das Relações Exteriores e o Hospital de Base de Brasília.
Além da atuação no setor público, também teve papel relevante na iniciativa privada, mantendo ao longo de sua vida profissional a reputação de rigor técnico, seriedade e ética, características que marcaram sua atuação e o respeito conquistado entre colegas e instituições.
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Em reconhecimento à sua contribuição para a história da capital, Antônio Lourival foi agraciado, em 2018, com o título de Cidadão Honorário de Brasília, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, por iniciativa da então deputada distrital Celina Leão, hoje vice-governadora do DF.
Antônio Lourival deixa a esposa, Anna Antonietta Nunes Dias, quatro filhos — Paulo Henrique, Alberto, Sergio e Ronaldo —, quatro netos e um bisneto. Em 22 de janeiro, completaria 94 anos.
O velório será realizado neste domingo (28/12), na Capela 3 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das 8h às 10h. O sepultamento ocorrerá às 10h30.
