Advogada que viciava jovens com brindes chora em batida policial

Durante a prisão da advogada Bruna Calland Cerqueira Rizieri e de seu companheiro, Henrique Sampaio da Silva, 39 anos, em um apartamento de luxo na quadra 504 do Sudoeste, Bruna entrou em desespero ao ser surpreendida pela ação policial. Com ela, foram encontrados 11 envelopes e uma pedra de cocaína escondida nas roupas.

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Henrique possui uma longa ficha criminal. Esta foi sua sexta prisão, todas por envolvimento com o tráfico de drogas. Apesar de ter sido nomeado para um cargo comissionado em um órgão público, ele nunca chegou a tomar posse.

Durante as buscas, Bruna chorou e tentou justificar sua situação. Em vídeo, ela alega ter sido enganada por um homem com quem foi morar: “Eu acabei caindo naquele conto do ‘sequestrador’.”

Veja:

Operação Wolf:

Brindes de fidelização

De acordo com a apuração, os traficantes criaram uma espécie de código paralelo de fidelização, no qual os usuários recebiam pequenos objetos tridimensionais digitais (3D) como brindes — entre eles, um esqueleto de peixe, um raio ou um floco de neve. Cada símbolo representava uma droga específica:

Esses “souvenires” serviam como uma espécie de cartão de fidelidade, que não apenas disfarçava o vínculo criminoso, mas também criava um laço de exclusividade entre fornecedor e cliente.

Veja os brindes dados pelos traficantes pelo casal de traficantes:

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Material cedido ao Metrópoles

Na noite da operação, os agentes apreenderam:

A coluna Na Mira tenta localizar defesa de Bruna Calland Cerqueira Rizieri. O espaço segue aberto para posicionamentos.

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