A Justiça do Distrito Federal determinou o bloqueio de um apartamento do ex-síndico do condomínio Gramercy Village, localizado em Águas Claras, que foi acusado de ter “sumido” com mais de R$ 124 mil das contas bancárias que pertencem ao residencial.
Cláudio Viana, advogado que representa o residencial, afirmou na denúncia que o ex-gestor fez várias transferências via Pix, saindo das contas do condomínio para as contas pessoais do então síndico, em 2023, 2024 e 2025, somando R$ 115.647,76.
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Além disso, foi detectada a compra de um Iphone 16, no valor de R$ 9 mil, feita com o dinheiro do condomínio. Porém, o aparelho era utilizado pelo ex-síndico.
“A aquisição do referido aparelho celular não foi previamente autorizada pelos condôminos ou deliberada em assembleia, não constava da previsão orçamentária aprovada, não tendo sido incorporada ao patrimônio comum”, ressaltou Viana.
Ao saberem dos fatos, os moradores chegaram a confrontar o ex-síndico. Só que, de acordo com a denúncia, ele não apresentou “qualquer justificativa plausível, nem se propôs a ressarcir os valores ao condomínio”.
Bloqueio judicial
No dia 10 de novembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) determinou o bloqueio do imóvel que pertence ao ex-síndico, também no Gramercy Village, para garantir o ressarcimento do suposto desvio.
Na decisão, a 1ª Vara Cível de Águas Claras determinou o sequestro do imóvel como medida cautelar, válida enquanto o processo estiver em andamento, e dispensou a audiência de conciliação, argumentando que a chance de acordo em processos desse tipo é “extremamente baixa”.
O Metrópoles entrou em contato com o ex-síndico, mas, até a última atualização desta reportagem, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
