Ânimos se exaltam na CLDF e deputado aponta dedo para colega

Durante a votação de um projeto de lei na sessão Plenária da Câmara Legislativa (CLDF), desta terça-feira (2/12), os ânimos dos parlamentares se exaltaram.

Após Roosevelt Vilela (PL) defender um projeto apelidado de “Voucher da Saúde’, Gabriel Magno (PT) classificou o discurso como “oportunista”. A declaração do petista irritou Vilela, que desceu da tribuna, apontou o dedo para o colega e exigiu respeito.

“Gostaria que o colega me respeitasse porque ele me chamou de mentiroso. Nessa Casa, os discursos ideológicos são acalorados, mas nenhuma vez eu me dirigi de forma desrespeitosa à vossa excelência. Já é costume do senhor destratar e desrespeitar as autoridades do DF”, declarou Roosevelt.

“O senhor me respeita, ta? O senhor me respeita. Você não me chame de mentiroso. O senhor não tem cacique para fazer isso, tá? o senhor me respeite”, disse o deputado.

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Momentos antes da cena, Roosevelt discutiu com a deputada Dayse Amarilio (PSB), que também se opôs à proposta.

“Quero deixar claro que a lei diz que a saúde é um direito que deve ser prestado pelo estado. O problema de a gente não ter um exame, deputado, é por negligência do governo de não investir na Saúde. Então, não podemos abrir porteira para terceirização e nem para política de amigos […]. É muito triste votar um projeto como o voucher da Saúde. É não acreditar no governo de vocês, que são base, e na Saúde do Distrito Federal”, disse Dayse.

Roosevelt, então, perguntou se Dayse estava dizendo que as pessoas deveriam morrer nas filas dos hospitais à espera do governo alocar orçamento. Ele também citou a situação de uma família que precisou procurar um hospital particular para fazer exame.

“Discurso oportunista”

Após a fala de Vilela, Gabriel saiu em defesa da colega: “O discurso oportunista é muito feio. O deputado quer atacar uma parlamentar que está defendendo a Saúde”.

“Ele esquece que o partido dele foi o partido do presidente que deixou morrer 700 mil pessoas na pandemia e que é contra a instalação da CPI Iges, que tem matado pessoas nas portas das Upas, e agora quer fazer discurso para a galera. […] Tem que ter mais seriedade e compromisso com a verdade”, declarou o Magno, antes de dizer que o partido de Roosevelt gosta de fake news.

Roosevelt, então desceu da tribuna e apontou o dedo para Gabriel Magno exigindo respeito.

 

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