Ato pró-soberania tem queima de boneco de Trump e de bandeira dos EUA

Manifestantes que promoveram um ato em defesa da soberania brasileira em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, queimaram uma bandeira dos EUA e um boneco que representava o presidente do país norte-americano, Donald Trump. A ação ocorreu durante um dos protestos marcados para ocorrer em ao menos nove capitais do Brasil, nesta sexta-feira (1º/8).

Em São Paulo (SP), por exemplo, manifestantes se reuniram em frente ao Consulado dos Estados Unidos, na capital paulista, e também queimaram um boneco improvisado que simbolizava Trump. Convocado por movimentos sociais e partidos políticos, o ato reúne militantes desde essa manhã.

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A queima da bandeira e dos bonecos ocorre diante das tentativas de intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Brasil.

Recentemente, o norte-americano anunciou um “tarifaço” com 50% de taxas sobre produtos brasileiros, autorizou uma investigação comercial contra o Brasil e fez críticas ao Judiciário do país, por “desaprovar” o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Manifestantes também comemoraram prisões de militares réus nos processos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e cobraram prisão de Jair Bolsonaro

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Atos com mesmo tema estavam marcados em mais oito capitais brasileiras, além de Brasília (DF)

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Bandeira dos Estados Unidos queimada por manifestantes

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Protesto ocorreu em reação a tentativas de interferência dos Estados Unidos sobre o Brasil

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Durante ato, manifestantes queimaram bandeira dos Estados Unidos e boneco improvisado que representava Donald Trump

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Os manifestantes também comemoraram as prisões de militares réus nos processos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e cobraram a prisão de Jair Bolsonaro.

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Aos gritos de “o Brasil é dos brasileiros” e de “recua, fascista”, os participantes do ato se posicionaram contrariamente às tentativas de interferência do governo estadunidense na independência do país sul-americano.

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Manifestações nacionais ocorrem em resposta a tentativas de interferência dos Estados Unidos sobre o Brasil

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Integrantes de movimentos sociais, partidos políticos, estudantes e trabalhadores participam de atos nesta sexta-feira (1º/8)

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“Tarifaço” prometido para começar a valer em 1º de agosto foi adiado em seis dias e teve quase 700 exceções

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Uma das medidas rechaçadas no ato inclui a ordem assinada pelo presidente Trump que impôs taxa de 50% sobre produtos brasileiros que chegam aos EUA

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Em Brasília, protesto reúne cerca de 100 pessoas em frente à Embaixada dos EUA, na 801 Sul

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Em mais de uma ocasião, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a autonomia e a liberdade do país, além de lembrar que o Brasil é independente

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Medidas dos EUA geraram reações negativas de diversos segmentos da população e de representantes dos Três Poderes brasileiros

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Trump “desaprova” julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos processos a que ele responde no Supremo Tribunal Federal (STF)

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Policiais militares acompanham manifestação no Distrito Federal

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Entre outras ações estabelecidas recentemente, Trump anunciou o “tarifaço” e fez críticas ao Judiciário brasileiro

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Protestos com o mesmo tema foram marcados para esta sexta-feira (1º/8), nas seguintes capitais: São Paulo; Salvador (BA); Campo Grande (MT); Rio de Janeiro (RJ); Porto Alegre (RS); Belo Horizonte (MG); Recife (PE); e Florianópolis (SC).

Outras pautas do protesto

Os manifestantes aproveitaram para reivindicar o fim da escala de trabalho 6 x 1, sem redução salarial; cobrar a isenção no Imposto de Renda para trabalhadores que recebam até R$ 5 mil; criticar o Projeto de Lei nº 2.159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, bem como a “pejotização” irrestrita de profissionais; e pedir o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Em relação ao Oriente Médio, os participantes também criticaram os Estados Unidos pelo apoio a Israel no genocídio promovido na Palestina e afirmaram que, se o país norte-americano não fornecesse armamento bélico para o Estado israelense, a morte de milhares de civis seria evitada.

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