Bebida com metanol: apenas caso de Hungria é investigado como suspeito no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou, nesta quinta-feira (2/10), que apenas caso do rapper do Entorno do DF Gustavo da Hungria, 34 anos, que está internado no hospital DF Star, é considerado suspeito para intoxicação após consumo de bebida alcoólica com metanol.  Mais cedo, a corporação havia noticiado que outro caso constava em apuração, mas depois corrigiu a informação.

A assessoria de imprensa do cantor informou que os três amigos que acompanhavam durante a confraternização durante a noite, em Vicente Pires, não consumiram bebidas alcoólicas.

A distribuidora onde Hungria comprou a vodca suspeita foi interditada na tarde desta quinta por falta de licença de funcionamento, e rótulos de vodca e whisky foram apreendidos para investigação. “As garrafas serão periciadas pelo Instituto de Criminalística da PCDF para constatação, no líquido, da presença de metanol ou outro tipo de álcool impróprio para o consumo”, explica a Polícia Civil.

Enquanto a perícia é realizada, outras pessoas serão ouvidas pelos policiais.

Paralelo aos casos, a PCDF orienta os consumidores a ficarem atentos aos sinais de adulteração de bebidas, como lacres descascando, tampa violada, preço abaixo do comum e micropartículas no líquido da bebida. É importante também manter atenção aos selos de alguns órgãos, como Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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Cantor em observação

O cantor Hungria, de nome artístico Hungria Hip Hop, foi internado às pressas pela manhã com sintomas compatíveis com o consumo de metanol. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegou a confirmar, em coletiva de imprensa, que o artista estava intoxicado pela substância, mas voltou atrás e alertou que ainda faltam resultados de exames.

De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quinta pelo Hospital DF Star, Hungria “no momento encontra-se internado em unidade de terapia intensiva, sem alterações visuais e com quadro clínico estável, consciente, orientado e com respiração espontânea. Iniciou tratamento específico e hemodiálise para eliminação da substância tóxica”. Não há previsão de alta hospitalar.

O músico apresentou cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Na noite anterior, ele comprou bebida alcoólica na distribuidora Amsterdan, em Vicente Pires, antes de ir à casa de amigos, na mesma região administrativa.

Mais cedo, o pai do rapper, Manoel Neves, tranquilizou os fãs: “Ele agora está bem, longe do perigo”.

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