Celina e Alexandre Padilha inauguram biofábrica de combate à dengue

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participou, na manhã desta terça-feira (9/9), da inauguração do Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, a biofábrica de Wolbitos. O Núcleo de Controle Químico e Biológico fica localizado no Guará.

A iniciativa inovadora vai fortalecer o combate à dengue, zika e chikungunya, com uma tecnologia segura, natural e autossustentável, sem riscos para pessoas ou animais. A biofábrica tem equipamentos de ponta para automação e criação dos mosquitos, e equipe especializada em entomologia e vai atender todo o DF.

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“É uma tecnologia nova, e Brasília está sendo referência. O nome do mosquito é Wolbito e nós estamos com 22 equipes que já começaram, pela manhã, soltando eles em 10 regiões administrativas que foram selecionadas pela própria Secretaria de Saúde dentro do grau de epidemia de cada cidade. Ou seja, há toda uma técnica para que isso seja estabelecido. Isso é mais um item de prevenção. Reduzimos 97% nos casos e queremos um Distrito Federal livre da dengue”, destacou Celina.

A cerimônia contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de outras autoridades. O ministro destacou que a biofábrica reafirma o compromisso do governo federal de não baixar a guarda contra a dengue em todo o Brasil.

“O Brasil passa a liderar essa nova tecnologia com a inauguração da maior fábrica e, agora, com essa ação que vai chegar em quarenta cidades do DF e Entorno, até o ano que vem”, destacou Padilha.

Com a produção local de Wolbitos, o Distrito Federal se junta a outros estados e países que já comprovaram a eficácia desse método inovador no controle de arboviroses.

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A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participou, na manhã desta terça-feira (9/9), da inauguração do Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, a biofábrica de Wolbitos.

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A iniciativa inovadora vai fortalecer o combate à dengue, zika e chikungunya, com uma tecnologia segura, natural e autossustentável, sem riscos para pessoas ou animais.

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A biofábrica tem equipamentos de ponta para automação e criação dos mosquitos, e equipe especializada em entomologia e vai atender todo o DF.

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Com a produção local de Wolbitos, o Distrito Federal se junta a outros estados e países que já comprovaram a eficácia desse método inovador no controle de arboviroses.

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A cerimônia contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de outras autoridades.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a biofábrica reafirma o compromisso do governo federal de não baixar a guarda contra a dengue em todo o Brasil.

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O Método utiliza mosquitos Aedes aegypti que carregam a Wolbachia, uma bactéria naturalmente presente em mais da metade dos insetos da natureza e que impede o desenvolvimento dos vírus das arboviroses no organismo dos insetos.

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Na oportunidade, Padilha disse que o Ministério da Saúde apoia o desenvolvimento de uma nova vacina contra a dengue no Brasil.

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Quando é a fêmea que tem a Wolbachia ela pode cruzar com o macho com ou sem a bactéria, que 100 % da sua prole, todos os seus descendentes já nascem com a Wolbachia

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Ao todo, 10 regiões do DF começam a receber os mosquistos modificados com a bactéria wolbachia nesta semana: Sobradinho, Sobradinho 2, Fercal, Arapoanga, Itapoã, Varjão, Paranoá, Brazlândia, Estrutural e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA).

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a biofábrica reafirma o compromisso do governo federal de não baixar a guarda contra a dengue em todo o Brasil.

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A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participou, na manhã desta terça-feira (9/9), da inauguração do Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, a biofábrica de Wolbitos.

Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Ao todo, 10 regiões do DF começam a receber os mosquistos modificados com a bactéria wolbachia nesta semana: Sobradinho, Sobradinho 2, Fercal, Arapoanga, Itapoã, Varjão, Paranoá, Brazlândia, Estrutural e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA).

O que é a Wolbachia?

O método consiste na introdução da bactéria Wolbachia, muito comum na natureza, nos ovos de mosquitos aedes aegypti, produzindo uma população de mosquitos, chamados de Wolbitos, que não são transmissores do vírus responsável pela dengue.

Líder do Word Mosquito Program (WMP) no Brasil, e responsável pela introdução e condução do método no país, Luciano Moreira explica que a Wolbachia manipula a reprodução de seus hospedeiros. “Se um mosquito macho que estamos soltando tem a Wolbachia, ele cruza com a fêmea – que não tem a bactéria – no campo, e essa fêmea fica estéril, não produzindo mais ovos viáveis”.

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Quando é a fêmea que tem a Wolbachia, continua Luciano, “ela pode cruzar com o macho com ou sem a bactéria, que 100% da sua prole, todos os seus descendentes já nascem com a Wolbachia”.

O método utiliza mosquitos aedes aegypti que carregam a Wolbachia, uma bactéria naturalmente presente em mais da metade dos insetos da natureza e que impede o desenvolvimento dos vírus das arboviroses no organismo dos insetos.

Quando esses mosquitos se reproduzem, transmitem a Wolbachia para as próximas gerações, reduzindo, desta forma, a transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya.

Vale ressaltar que o Método Wolbachia não utiliza mosquitos transgênicos, é complementar a outros métodos e inclusive aos cuidados básicos que a população deve manter para eliminar os criadouros de mosquitos.

Vacina contra a dengue

Na oportunidade, Padilha disse que o Ministério da Saúde apoia o desenvolvimento de uma nova vacina contra a dengue no Brasil.

“A partir das parcerias que nós fazemos com instituições públicas e empresas privadas, nacionais e internacionais, a nossa grande aposta é a gente poder utilizar, já no ano que vem, uma vacina 100% nacional desenvolvida aqui no Brasil. Uma vacina que seja de uma dose apenas, diferente da única vacina que tem disponível no mundo”, afirmou o ministro.

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