DF: ato com Janja e Anielle marca protestos contra feminicídios

O movimento Levante Mulheres Vivas realizou atos em diversas cidades do país, neste domingo (7/12), para denunciar o aumento dos casos de feminicídios e demais violências contra a mulher no Brasil. Em Brasília, a manifestação ocorreu pela manhã, na Torre de TV.

Veja:

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Mulher com a palma da mão aberta, pintada em vermelho

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Mulheres ergueram cartazes pedindo o fim do feminicídio no país

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Participantes vestiram roxo e levaram cruzes pintadas de vermelho

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No caso mais recente no DF, Maria de Lourdes, de 25 anos, foi morta pelo soldado Kelvin Barros da Silva

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Organização afirma que o movimento ocorreu em pelo menos 20 estados e no DF

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Mulheres levam faixas pedindo o fim do feminicídio

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Janja Lula da Silva e ministras acompanharam o ato e se juntaram ao protesto

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Segundo as organizadoras, o protesto foi registrado em pelo menos 20 estados. No Distrito Federal, estiveram presentes a primeira-dama Janja Lula da Silva, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

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Casos recentes de violência contra a mulher

No fim de novembro, episódios de violência contra mulheres ganharam repercussão nacional. Em São Paulo,  Tainara Souza Santos, de 30 anos, foi arrastada por um carro na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, no dia 29 de novembro. Ela teve as duas pernas amputadas e está internada em estado grave.

O agressor é Douglas Alves da Silva, de 26 anos, com quem Tainara manteve um relacionamento. Ele está preso e é alvo de um inquérito policial.

Em 28 de novembro, duas mulheres foram mortas após o ataque de um feminicida no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Celso Suckow da Fonseca, localizado no Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro.

A diretora da equipe pedagógica Allane de Souza Pedrotti Matos, de 41 anos, e a psicóloga Layse Costa Pinheiro, de 40 anos, foram mortas a tiros por João Antônio Miranda Tello Ramos Gonçalves, funcionário do Cefet que não aceitava ser chefiado por mulheres.

Na última segunda-feira (1º/12), na zona norte de São Paulo, um homem invadiu a pastelaria onde a ex-namorada trabalhava e atirou contra ela usando duas pistolas. A vítima, de 38 anos, foi baleada ao menos seis vezes. O agressor fugiu.

O caso mais recente no Distrito Federal envolve a musicista do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos. Ela foi morta pelo soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos.

O crime ocorreu na tarde de sexta-feira (5/12), no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), que fica no Setor Militar Urbano.

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