Eleições da OAB 2024: Advogados escolherão novos líderes em novembro

Neste mês de novembro, advogados de todo o Brasil irão às urnas para definir os novos líderes das seccionais estaduais e os representantes do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o triênio 2025-2027. As eleições, de grande importância para a categoria, trarão novos nomes para atuar em pautas jurídicas e sociais relevantes.

As votações acontecem entre os dias 17 e 30, com datas variando conforme o estado. Advogados com anuidades em dia poderão participar, enquanto para profissionais com 70 anos ou mais o voto será facultativo. Em 14 seccionais, os atuais presidentes estão concorrendo à reeleição. Em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, os atuais vice-presidentes buscam o cargo máximo. A presença feminina se destaca, com 15 mulheres concorrendo à presidência em 13 estados.

Entre as chapas e candidatos, algumas disputas chamam atenção:

– Acre: Marina Belandi Scheffer enfrenta Rodrigo Aiache Cordeiro no dia 22.
– Bahia: A atual presidente Daniela de Andrade Borges tenta a reeleição contra Ana Patricia Dantas Leão no dia 19.
– São Paulo: O estado terá uma eleição concorrida com seis chapas, incluindo Carlos Kauffmann e Leonardo Sica, no dia 21.
– Distrito Federal: Cinco candidatos, incluindo Cléber Lopes e Cris Damasceno, concorrem no dia 17, representando diferentes propostas para a advocacia local.

A diversidade de candidatos reflete o desejo de renovação em algumas seccionais e a continuidade em outras. Em estados como Amazonas, Paraíba e Tocantins, candidatos buscam se reeleger após gestões marcadas por desafios e avanços em políticas de defesa da advocacia. No Rio Grande do Sul, Leonardo Lamachia concorre à reeleição, enquanto em estados como Ceará e Minas Gerais não há candidatos à reeleição.

Essas eleições são especialmente significativas em um contexto de mudanças na advocacia e nas pautas jurídicas brasileiras. Os novos líderes da OAB terão pela frente o desafio de representar e defender a classe em temas como a defesa de prerrogativas, o fortalecimento do sistema de Justiça e a promoção de políticas públicas que garantam o acesso à Justiça e os direitos da sociedade.

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