Dos 17 cartões amarelos recebidos por Hulk nesta temporada, 11 foram mostrados por reclamações do atacante do Atlético-MG. Isso significa que 64,7% (quase dois terços) de todas as advertências tiveram como motivo algum protesto do jogador, que também é o capitão da equipe alvinegra. Ou melhor, era.
Entrevistado nesta sexta-feira (14), na Cidade do Galo, o camisa 7 aproveitou a sabatina com jornalistas para informar que não é mais o “dono da braçadeira”; a intenção é focar apenas em jogar e não ter contato com a arbitragem.
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“Chamei o Rodrigo Caetano e o Felipão e pedi para não usar mais a faixa de capitão. Agradeci toda confiança e responsabilidade que me passaram. Tive este papel de capitão em todos os clubes que passei”, destacou o atacante.
Tivemos uma palestra (com a comissão de arbitragem da CBF) e falaram que poderíamos dialogar com os árbitros. O que não é verdade, pois passei a ser ignorado
Hulk, ex-capitão do Atlético-MG
Recado à imprensa
Abri mão de usar a braçadeira porque o que fica lá para fora — eu assisto muitos programas de televisão —, é que vocês da imprensa batem muito na tecla que o Hulk toma cartão por reclamação. Se chegar para o árbitro com educação, tentando argumentar, com respeito, todo mundo vai tomar cartão
Hulk
“Só quero informar a toda torcida do Galo que partiu de mim, porque eu estava sendo prejudicado e também prejudicando meus companheiros dentro de campo. Vou focar só em jogar e vou tentar nem conversar com eles (árbitros)”, finalizou.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Entenda por que Hulk pediu para não ser mais o capitão do Atlético-MG no site CNN Brasil.