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Home Brasil

Entre a polícia e o tráfico, moradoras do Complexo da Penha ficam com os escombros

por Redação Capital Brasília
1 de novembro de 2025
em Brasil, Política
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Entre a polícia e o tráfico, moradoras do Complexo da Penha ficam com os escombros
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Era terça-feira e o sol ainda não tinha saído quando Jéssica Pereira, 36, acordou assustada, antes do despertador tocar. Sua rotina, que começa às seis da manhã, foi interrompida pelo intenso barulho de tiros na comunidade. Rapidamente, o som estridente das balas que atravessava a rua se intensificou, fazendo com que ela e sua família corressem para outro cômodo da casa em busca de proteção. Quando estavam escondidos no banheiro, Jéssica ouviu uma conversa do lado de fora do imóvel ser interrompida por gritos que repetiam a mesma frase. “Ele levou um tiro! Ele levou um tiro!”

O medo se transformou em angústia quando os homens pularam para dentro do quintal. Jéssica sabia que era uma questão de tempo até que eles entrassem em sua casa para se abrigar. Não demorou muito para que a porta se abrisse de maneira brutal. Ao olhar para a sala, a moradora viu cerca de dez policiais entrando na casa para socorrer um deles que tinha sido baleado minutos antes. 

Parede danificada em uma casa no RJ, com tijolos expostos e azulejos quebrados, mostrando marcas de destruição.
Jéssica conseguiu, com a ajuda dos vizinhos, fechar os rombos produzidos pelos policiais na parede da sua cozinha

O homem ferido era Bernardo Leal, delegado assistente da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele participava da megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV), realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na última terça-feira (28). Três dias após o confronto, que contabilizou mais de 120 mortos, e se tornou a operação mais letal da história do país, Bernardo segue internado em estado grave e precisou amputar uma perna.

Por que isso importa?

  • Considerada “um sucesso” pelo governador do Rio Cláudio Castro, operação Contenção resultou em 121 mortes e prejuízos incontáveis aos moradores do Complexo da Penha.
  • Manifestações aconteceram em diversas cidades do país contra a operação do governo fluminense, incluindo no Rio de Janeiro e São Paulo.

“Infelizmente vamos ter que ficar aqui. Foi o único lugar que achamos para nos refugiar”, disse um dos policiais. Enquanto os disparos continuavam incessantes do lado de fora da casa, o grupo tentava conter o ferimento do delegado, para que ele não perdesse ainda mais sangue. Na busca por resgate e atendimento médico emergencial, os policiais avisaram que quebrariam a parede da cozinha para carregar Bernardo para os fundos da casa. “Não é o certo, mas vamos ter que quebrar para salvá-lo”, afirmou um dos homens. Sem uma ferramenta adequada à vista, um botijão de gás foi lançado para abrir caminho na parede.

Com o choro incessante da filha mais nova, de 12 anos, Jéssica implorava para deixar o imóvel. “Não pode sair, não. Se vocês saírem, vocês morrem. Se acalma, nós vamos proteger vocês. Vai dar tudo certo”, relembra Jéssica, reproduzindo o diálogo com um dos policiais, enquanto leva a mão à barriga. Ela conta que naquele momento até esqueceu da gravidez, descoberta quatro dias antes. Desde a megaoperação, Jéssica tem perdido sangue e aguarda a realização de um exame para saber se o bebê está vivo.

Nascida e criada na mesma rua, Jéssica é mãe solo de dois adolescentes e trabalha em uma fábrica de chocolates. Ela vive na casa que foi invadida pelos agentes de segurança há pouco mais de um ano com os filhos e seu pai. Eles se mudaram depois que a mãe de Jéssica faleceu em seus braços, vítima de um enfarto. Ela relembra as inúmeras operações policiais que já viu acontecer na região, mas nada tão intenso quanto essa.

Evangélica, foi na igreja que ela encontrou força para lidar com a dureza da vida. Mesmo sem saber como seguir com os danos materiais e psicológicos recentes, afirma não sentir raiva de nenhum dos lados da guerra. “Não penso ‘ah, são bandidos, escolheram essa vida porque quiseram’ e a mesma coisa dos policiais. O que se perde é a alma, e a gente quer a vida, não quer a morte”, afirma.

Casa é invadida por dezenas de homens

Naquela madrugada, na mesma rua, a poucos metros dali, um grupo de cerca de 30 homens pedia para que Suelen Gonçalves, que também tem 36 anos, abrisse a bíblia e fizesse orações. Eles haviam invadido sua casa enquanto ela e a família se escondiam em um dos quartos para se proteger do intenso tiroteio lá fora.

Mulher de costas em uma casa no RJ, olhando para fora pela porta, com luz entrando do lado de fora.
Suelen teve a casa invadida por cerca de 30 homens durante o tiroteio e serviu de refém durante as negociações de rendição com os policiais

Em meio aos tiros de munição traçante de fuzil que atingiam a vizinhança, o marido de Suelen ouviu um barulho no quarto ao lado. Ao sair para ver o que era, se deparou com dezenas de homens entrando na casa para fugir da polícia. No andar de cima e na laje da casa, era possível ver a movimentação dos fugitivos portando fuzis e carregando mochilas recheadas de dinheiro e munição.

Um deles deixava marcas de sangue por onde passava, pois tinha sido baleado durante a operação. Suelen não sabe ao certo quanto tempo os homens ficaram em sua casa, mas se recorda de ter escondido o filho de 12 anos debaixo de uma das camas. Também não esquece que a bíblia do quarto onde se protegia era utilizada com frequência pelos traficantes.

Janela da casa de Suelen foi atingida por disparos na manhã “interminável” vivida pela cozinheira

A lembrança mais marcante daquela manhã interminável, entretanto, foi a rendição do grupo após a polícia chegar ao local. “Eles deixaram sair minha tia, meu marido e meu filho. Quando eu ia sair, eles disseram ‘não, tia, você não. Você vai ficar senão eles vão matar a gente’. Naquele momento eu achei que fosse morrer”, desabafa.

Um dos pedidos dos traficantes foi para que Suelen gravasse a rendição deles. Com o próprio celular, ela filma o momento em que eles se entregam, enquanto é mantida refém pelo último homem. Todos descem as escadas do imóvel juntos, em direção ao primeiro andar. Ao chegar na sala de estar, Suelen vê um dos homens morto com um tiro que levou no confronto antes de invadir o imóvel.

Após a saída dos invasores, um grupo de policiais entrou na casa para recolher todos os pertences deixados ali. Suelen acompanhou os agentes que, segundo ela, reviraram a casa à procura de outras armas, drogas e dinheiro. A todo momento, ela apontava para os policiais o que era dos traficantes e o que era dela.

Suelen relata que estava feliz, antes daqueles acontecimentos, por ter acabado de reformar a sala de estar. A família leva uma vida simples, já que a renda vem da comida que prepara com a mãe em uma pensão, e do salário do marido, que é porteiro em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro. Depois da operação, vizinhos ajudaram a limpar a casa e jogar o sofá e um conjunto de cadeiras fora.

Ela revela que um dos poucos luxos que tem é pagar treinos de diferentes esportes para o filho, que pratica jiu-jitsu e faz aula na escolinha de futebol do Flamengo. “O sonho dele é ser jogador. Ele diz que quer virar profissional para tirar a gente daqui”, conta. Depois do ocorrido na última terça-feira, o filho de Suelen está morando temporariamente com a avó porque não consegue voltar para casa.

A raiva também não foi um sentimento compartilhado por Suelen. Mesmo não sendo religiosa, ela disse que foi o Salmo 91 que a ajudou a se manter tranquila durante toda a operação. “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Mil cairão ao teu lado, dez mil à tua direita e tu não serás atingido.”

No dia seguinte ao tiroteio, a moradora da Penha recebeu uma visita inesperada. A mãe do homem que a manteve refém durante a saída do grupo foi lhe agradecer pela sua força e sabedoria. “Ela foi a única pessoa que me abraçou depois do que aconteceu. Nessa hora, eu desabei e comecei a chorar”, relembra.

Moradores se manifestam contra violência

Manifestação no Complexo da Penha reunião moradores e ativistas dos movimentos negro e de direitos humanos

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, na parte baixa do morro, centenas de pessoas se reuniram para uma manifestação pacífica contra a operação policial mais letal da história do país. A quadra do complexo da Penha, que costuma ser um espaço para celebrar momentos de festa, agrupou moradores, pessoas de fora da comunidade, além da imprensa.

O ato, feito para protestar pelas mortes que aconteceram dias antes, não pôde contar com todos os familiares e amigos dos mortos. Muitos ainda buscavam o reconhecimento dos corpos no Instituto Médico Legal (IML).

Dentro da multidão, uma mãe seguia o grupo, de forma tímida e tentando sorrir. Moradora do Complexo, Monique Jesus afirma que perdeu o filho de 15 anos há três semanas. Ela não nega que seu filho estava envolvido, mas defende o direito ao luto. “Quando vi as imagens dos corpos enfileirados na praça, me senti um lixo”.

Em meio a canções e palavras de ordem, uma manifestante indaga: “o crime acabou? Acabou? Acabou o crime? Eu quero que responda! Depois de tudo isso que eles fizeram, o crime acabou?”

“Acho um absurdo isso, eles poderem entrar, matar. Falam ‘ah, é que bandido mata’, mas eles também matam! Qual é a diferença de um bandido para um policial? É porque eles usam farda?”, pergunta para a câmera.

Alguns participantes também criticaram o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Para o professor Júlio César Soares, que também participou da manifestação, “o governador não assumiu a responsabilidade de [aplicar] políticas públicas para essas comunidades”. “Muito desemprego aqui, muita falta de saúde e [de] educação. E ele vem só com a polícia, só para matar”, disse.

Rute Sales, do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento “Parem de Nos Matar”, avalia que Castro “não tem responsabilidade política com os seres humanos”. “Não é possível que um governador possa ter a licença de chegar nas comunidades e promover a barbárie, essa chacina de mais de 100 pessoas”, complementa Sales. “A gente já aprovou a pena de morte? Ou a pena de morte já existe na cabeça do governador?”, concluiu.  No fim do mesmo dia, uma manifestação também aconteceu na cidade de São Paulo, contra a megaoperação do Rio de Janeiro.

Segundo dados do governo do Estado e da Polícia Civil, a operação Contenção foi motivada para controlar a expansão do CV e cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. Durante a ação, 121 pessoas foram mortas, entre elas quatro policiais, 113 foram presas e nove ficaram feridas, três moradores e seis policiais.

Motoqueiros fazem buzinaço no Complexo da Penha em manifestação contra a megaoperação do governo do Rio de Janeiro

Na tarde de sexta-feira, 31 de outubro, o governo do Rio divulgou os nomes de 99 das vítimas da chacina, segundo o Valor Econômico. Em coletiva de imprensa, o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou que entre os identificados, 78 tinham “relevante histórico criminal”. O nome de nenhum deles, entretanto, constava na denúncia do Ministério Público do Estado que embasou a Megaoperação e foi apresentada em maio deste ano, segundo reportagem do Uol.

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