Escolas do DF ganham protocolo de combate ao racismo

Em conjunto com o Movimento Negro Unificado do Distrito Federal (MNU) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Secretaria de Educação (SEEDF) lançou nesta quarta-feira (12/11), um protocolo de combate ao racismo em escolas públicas e particulares da capital brasiliense. O documento tem como objetivo identificar práticas racistas e orientar as vítimas, além de tentar evitar esse tipo de preconceito no ambiente acadêmico.

O protocolo irá orientar os profissionais de educação quanto ao que deve ser feito em episódios de racismo contra estudantes e funcionários, em diversos tipos de situações, como xingamentos ou até mesmo agressões. A subsecretária de educação, Vera Barros pondera que a atuação da secretaria vai além de normas e procedimentos e atua também na conscientização das crianças e da sociedade.

“É fazer da educação um espaço onde crianças, jovens e profissionais não serão silenciados por causa da cor da pele, origem ou história”, diz.

O representante do MNU, Daniel de Castro defende que o combate ao racismo e políticas antirracistas precisam começar a partir da educação. Vale ressaltar que o documento não diz respeito apenas às pessoas negras, mas aos indígenas, migrantes internacionais, ciganos, e busca explicar o que é o racismo estrutural, instituicional, sistêmico, recreativo, religioso e ambiental.

As redes de ensino que se destacarem contra o combate ao racismo poderão receber o selo Lélia Gonzalez em reconhecimento por combater o preconceito dentro do ambiente escolar.

 

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