A família do trabalhador morto após ter 60% do corpo queimado após uma explosão na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), lamentou a perda do parente. Familiares classificam a morte de Raimundo Nonato do Nascimento Chaves (foto em destaque), 52 anos, como uma tragédia.
O Metrópoles conversou com familiares de Raimundo Nonato. Eles pediram para não serem identificados. Diante das informações preliminares, consideram que o episódio foi um acidente, uma tragédia. Segundo parentes, todos os funcionários estavam com roupa anti-chamas e demais equipamentos de proteção individual (EPIs) corretos.
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O trabalhador teve 60% do corpo queimado após a explosão em uma subestação ao lado do Bloco C da Esplanada dos Ministérios. Raimundo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) desde a última terça-feira (25/11), quando o acidente ocorreu.
Segundo apuração da coluna de Mirelle Pinheiro, a vítima foi intoxicada por cianeto após a explosão. O homem, que trabalhava como funcionário terceirizado da empresa Diamante Engenharia, em um serviço de manutenção para a CEB Ipes, foi fotografado logo após o acidente, com a calça parcialmente destruída pelas chamas.
Além de Raimundo, segundo o Corpo de Bombeiros (CBMDF), duas pessoas intoxicadas pela fumaça foram levadas ao hospital. Outras 24 pessoas inalaram fumaça após o incêndio, de acordo com a corporação. Segundo a CEB Ipes, no momento do acidente, Raimundo “utilizava uniforme antichamas e todos os EPIs recomendados”.
No prédio do Bloco C da Esplanada dos Ministérios funcionam cinco ministérios: duas secretarias do Ministério da Gestão e Inovação; Ministério do Desenvolvimento Social; do Desenvolvimento Agrário; da Igualdade Racial; das Mulheres; e o Ministério dos Povos Indígenas.
A subestação onde fica o gerador do Ministério está localizada na parte externa do Bloco C, e a explosão ocorreu durante um serviço de manutenção realizada por funcionários terceirizados
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A explosão deixou feridos
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Informações preliminares obtidas pelo Metrópoles apontam que dois servidores estavam mexendo na rede elétrica quando houve a explosão
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O incidente também deixou pessoas presas dentro do elevador
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Segundo a CEB Ipes, o acidente ocorreu durante serviço de manutenção feito por um trabalhador terceirizado “que utilizava uniforme antichamas e todos os EPIs recomendados”
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O prédio no Bloco C da Esplanada dos Ministérios, onde funciona o Ministério da Igualdade Racial, foi evacuado por volta das 10h desta terça-feira (25/11)
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Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, houve uma explosão em uma subestação de energia perto do local
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
A CEB IPes lamentou a morte. “A CEB IPes se solidariza com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor, expressando sinceros sentimentos pela perda”. A Companhia garantiu que adota rigorosos padrões de segurança e exige todos os procedimentos e equipamentos necessários à proteção dos trabalhadores das prestadoras de serviço.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) que é responsável pela adminsitração do Bloco C também emitiu nota de pesar e afirmou que acompanha a investigação sobre o caso. “Expressamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho neste momento de grande dor”, ressaltou.
O ministério reforçou que tem compromisso com a segurança e o cuidado com todos os profissionais que atuam no entorno e no interior das edificações públicas sob sua gestão, e acompanhará os desdobramentos oficiais relativos ao incidente, colaborando com as autoridades competentes no que for necessário.
Diamante Engenharia
A Diamante Engenharia lamentou profundamente o falecimento do colaborador que sofreu acidente durante uma intervenção de manutenção na rede de iluminação pública, nas proximidades do Ministério da Igualdade Racial.
“A empresa se solidariza com familiares, amigos e colegas neste momento de grande tristeza, prestando todo o apoio necessário à família. A Diamante Engenharia colabora com as autoridades para o esclarecimento do ocorrido e reafirma seu compromisso com a segurança e o respeito à vida dos profissionais”, assegurou em nota.