Responsável por decapitar Lidiane Paula, de 43 anos, na madrugada desta terça-feira (23/12) Leandro Rodrigues dos Santos, 44, conhecido como Baiano foi autuado por porte de arma branca momentos antes de cometer o feminicídio.
Uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que fazia uma ronda no local próximo onde foi cometido o crime, apreendeu uma faca que estava na posse de Leandro, mas determinado a cometer o crime, o feminicida pegou outro facão e matou a vítima.
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“Ele já estava resoluto em matá-la, como já havia prometido antes e cometeu o crime sem crueldade e piedade”, explicou a delegada-coordenadora do plantão da 21ª DP, J. Laura.
O ataque foi tão cruel que acabou desmembrando o corpo da vítima. “O corpo ficou de um lado e a cabeça do outro com tamanha fúria”, relatou a delegada.
Com todas as provas colhidas, para a Polícia Civil do DF não há dúvidas de que Leandro é o autor do crime.
Durante a prisão, Leandro optou por ficar em silêncio e não demonstrou nenhum tipo de remorso e arrependimento, além de apresentar um semblante tranquilo.
O crime
Na madrugada desta terça-feira (23/12) Lidiane Paula, de 43 anos, foi agredida e decapitada por Leandro Rodrigues dos Santos, conhecido como Baiano. O casal vivia em situação de rua e mantinha uma relação por aproximadamente um ano.
De acordo com a investigação, durante a agressão Lidiane tentou evitar o ataque ao declarar amor ao autor. Ela clamava pela vida e gritava: “Baiano, te amo”. Mas ele prosseguiu com as agressões até a matar.
Dias antes do crime, em 12 de dezembro de 2025, Leandro havia sido condenado por lesão corporal e ameaça no âmbito da violência doméstica, em processo que tramitava no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Taguatinga. A sentença fixou pena de 2 anos e 7 meses de reclusão e 5 meses de detenção, além da manutenção de medidas protetivas de urgência. A prisão preventiva, no entanto, foi revogada.
Logo após o crime, Leandro foi localizado pela Polícia Militar na QNM 23. Ele já havia sido abordado momentos antes por porte de arma branca. Suas roupas apresentavam vestígios de sangue, reforçando a ligação direta com o feminicídio.