O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (15) que o governo acionará a Justiça para combater a disseminação de fake news sobre a taxação do PIX e fraudes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos. Segundo Haddad, os golpes têm explorado consumidores ao promover cobranças falsas e enganosas.
Entre os casos mencionados pelo ministro, destacam-se mensagens que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens, nas quais fraudadores utilizam imagens que simulam o logo da Receita Federal para dar aparência de veracidade ao golpe. Em uma das fraudes, os criminosos alegam que o usuário ultrapassou R$ 5 mil em transações via PIX no mês e precisa pagar R$ 845 para evitar o bloqueio do CPF.
“A AGU (Advocacia-Geral da União) foi envolvida para tomar providências judiciais contra os golpistas. Quem está divulgando fake news está patrocinando organizações criminosas no país, que estão atuando, mandando boletos para a casa das pessoas e cobrando valores indevidos”, afirmou Haddad.
O ministro também destacou que há registros de práticas irregulares no comércio, como a cobrança adicional pelo uso do PIX como meio de pagamento. “Tem havido crimes envolvendo relações de consumo”, completou.
A medida busca não apenas coibir a propagação de informações falsas, mas também proteger a população contra prejuízos financeiros. O governo reforça que o uso do PIX é gratuito para pessoas físicas, e qualquer tentativa de cobrança adicional ou taxa vinculada ao sistema é ilegal.
As autoridades alertam os cidadãos para desconfiarem de mensagens suspeitas e evitarem realizar pagamentos ou fornecer informações pessoais sem confirmação da autenticidade das comunicações. Denúncias podem ser feitas às autoridades competentes.