Um homem de 28 anos vai ser julgado por um júri popular, na próxima segunda-feira (10/11), por ter esmagado a cabeça de um amigo com um haltere, em Ceilândia.
A motivação do assassinato teria sido o fato de a namorada do homicida, Bruno Carvalho Ribeiro, ter terminado com ele após a vítima, identificada como Antônio Elinado Neto, de 58 anos, revelar traições. Ele teria contado que o rapaz “havia aprontado muito” quando a mulher viajou para o Maranhão.
Na madrugada de 4 de outubro de 2024, Bruno atacou Antônio com um haltere improvisado, feito com latas de tinta e cimento (foto em destaque), enquanto a vítima dormia. Ele morreu na hora, sem qualquer chance de defesa.
Com raiva por ter perdido a namorada, antes de consumar o crime, o assassino jurou Antônio de morte para várias pessoas. De acordo com as apurações da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), Bruno resolveu cometer o crime após beber em um bar perto da casa da vítima.
Depois que a Polícia Militar (PMDF) foi acionada e esteve no local do crime, policiais conseguiram colher informações que levaram até o paradeiro do assassino.
O autor do homicídio estava escondido em casa e havia colocado as roupas sujas de sangue dentro de um balde com água e sabão. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia.
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Em depoimento à Polícia Civil (PCDF), a irmã de Bruno relatou que ele e Antônio tinham relação bem próxima, e que a vítima inclusive seria escolhida para ser padrinho do filho de Bruno.
Um policial militar que atendeu a ocorrência à época disse que o autor do homicídio, em conversa com a sua mãe, chamou Antônio de “velho seboso”, e disse que “ele mereceu”. Diante da PDCF, Bruno optou por ficar em silêncio.
Com a prova material e testemunhos colhidos, o Ministério Público (MPDFT) denunciou o homem por homicídio qualificado por motivo torpe e cruel, cuja pena varia entre 12 e 30 anos de prisão, segundo o Código Penal Brasileiro.
