Agnaldo Nunes da Mota, 50 anos, preso nesta sexta-feira (24/10) por tentativa de feminicídio contra sua companheira, Camila Rejaine de Araújo Cavalcante, 50, já tinha tentado matar a mesma vítima em outra oportunidade.
Ao Metrópoles o delegado-chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), Ricardo Viana, disse que, em outubro do ano passado, Agnaldo desferiu um golpe de facão no tórax de Camila. Ele chegou a ser preso, em março de 2025.
Nesta sexta (24/10), o autor agrediu novamente a companheira, de forma brutal, com golpes de picareta na cabeça. O crime foi cometido na residência do casal, e Agnaldo ainda tentou arrastar a vítima até uma cachoeira próxima, com a intenção de se desfazer do corpo.
De acordo com o policial que conduziu a ocorrência, a equipe foi acionada para atender uma denúncia de violência doméstica. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o agressor arrastando a mulher para fora do portão da casa.
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi chamado e prestou os primeiros socorros à vítima, que apresentava intenso sangramento na região da cabeça.
Conforme informações da equipe de resgate, Camila já se encontrava em parada cardiorrespiratória e foi levada às pressas para o Hospital de Base, em estado gravíssimo.
Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil relatou que estava na casa no momento da agressão. Ele afirmou que Agnaldo iniciou uma discussão com Camila por causa de um telefone celular, e, repentinamente, pegou uma picareta e desferiu dois golpes violentos contra a cabeça da companheira.
“Tentei impedir a agressão, mas ele me ameaçou com um facão. Depois quis que eu o ajudasse a jogar a mulher em uma cachoeira”, contou a testemunha, visivelmente abalada. A testemunha ainda afirmou que, na noite anterior (23/10), Agnaldo já havia dito que mataria a companheira após uma discussão.
