Ibaneis agradece aprovação de nome para o BRB e diz aguardar auditoria

O governador Ibaneis Rocha (MDB) agradeceu, nesta quarta-feira (26/11), à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pela aprovação Nelson Souza para a presidência do Banco de Brasília (BRB) e disse que uma auditoria interna irá indicar o valor real da suposta fraude em carteiras de crédito compradas do Banco Master.

Nelson Souza foi indicado por Ibaneis após a Justiça Federal determinar o afastamento do então presidente, Paulo Henrique Costa. O governador afirmou que agora aguarda a aprovação do nome do novo presidente pelo Banco Central.

Segundo Ibaneis, uma auditoria contratada pelo BRB vai revelar o montante real dos valores investigados na Operação Compliance Zero, estimados inicialmente em R$ 12 bilhões pela Polícia Federal (PF).

“Já foi contratada uma auditoria para que a gente tenha os números reais. Começaram falando em R$ 12 [bilhões], mas a gente precisa ter esses números totalmente apurados”, disse o governador, após apresentação de novos ônibus da Viação Pioneira.

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Plano Diretor

Ibaneis também agradeceu à CLDF pela aprovação do novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

O documento define onde estão e quais são as diretrizes e estratégias aplicadas às zonas urbanas e rurais do Distrito Federal.

A nova atualização do plano, que prevê aumento de 5% da área urbana do DF, auxiliará no norteio de planejamento territorial da unidade da federação pelos próximos anos, orientando políticas de desenvolvimento urbano, ambiental e habitacional.

“Com a aprovação do PDOT nós conseguiremos criar novas áreas de desenvolvimento habitacional em especial para população de baixa renda”, destacou o governador.

Prisão de Bolsonaro

O governador Ibaneis Rocha foi questionado mais uma vez sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados e reafirmou que não é um assunto dele.

“Esse não é um assunto meu, é um assunto da República”, disse.

Na segunda-feira (24/11), quando perguntado, o governador afirmou: “Assunto da Justiça. Não é meu não”.

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