O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) pediu, durante a 13ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, que fiéis fizessem orações para o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O pedido ocorreu durante o cumprimento de uma agenda oficial na Catedral Baleia, na 910 Sul.
O pedido do chefe do Executivo do DF acontece após o ex-presidente, que está em prisão domiciliar, ter sido internado às pressas na última quarta-feira (17/9). Bolsonaro estava com soluços, vômitos e dificuldade de respiração, quando deu entrada no Hospital DF Star.
“Vou pedir aqui ao pastor para fazer uma oração pelo nosso presidente Bolsonaro está passando por um momento muito difícil, não só pela condenação e prisão, mas principalmente pelos problemas de saúde que ele está enfrentando. Nessa última semana ele baixou no hospital duas vezes”, disse Ibaneis.
A vice-governadora Celina Leão (PP-DF) também esteve na agenda oficial e disse, aos presentes, que “crente” não vota em candidatos da esquerda. “Crente não pode votar na esquerda, porque a esquerda prega tudo o que nós somos contrários. A esquerda prega aborto, a esquerda prega mutilação”, disse Celina.
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Celina acusou também os militantes de esquerda de apoiarem o crime e fazerem apologia às drogas. “A esquerda, muitas vezes, apoia as pessoas que estão no crime o tempo todo. Apologia às drogas. Quando você ver uma coisa que não presta, pode ver que não é da centro-direita, é da esquerda”, disse.
Ibaneis e Celina sempre mantiveram proximidade com Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral do ano de 2018. A vice-governadora chegou a visitar o ex-presidente e a esposa Michelle Bolsonaro no mês passado, quando Bolsonaro já cumpria prisão domiciliar.
Após ser internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar na quarta-feira (17/9), um dia após ser internado. Ele passou uma noite sob os cuidados de uma equipe médica e deixou a unidade particular logo depois de almoçar, às 13h44.
Em prisão domiciliar, Bolsonaro tem autorização para ir ao hospital em casos de emergência, desde que a defesa apresente à Suprema Corte um atestado médico para comprovar a real necessidade da saída.
Embora Jair Bolsonaro tenha recebido alta, aliados do ex-presidente afirmam que o estado de saúde dele é delicado. Familiares, como a ex-primeira-dama e dois de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), pediram orações para o ex-mandatário quarta.