IBGE: 77% dos trabalhadores que usam ônibus passam até 2h em trânsito

Sete em cada 10 trabalhadores do Distrito Federal que usam ônibus para ir ao serviço levam de 30 minutos até 2 horas dentro do transporte público. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem do DF a concentração urbana do país com o maior tempo de deslocamento para os trabalhadores que usam ônibus.

Pelos dados divulgados, 39,3 % dos trabalhadores que se locomovem com o ônibus demoram de 30 minutos a 1 hora no transporte e 38,3% levam de 1 a 2 horas no mesmo modal, o que totaliza 77,6% nessa faixa combinada (mais de meia hora até duas horas) para os deslocamentos feitos por ônibus, o percentual mais elevado entre as 10 maiores concentrações urbanas analisadas pelo IBGE em 2022. O levantamento foi publicado nessa quinta-feira (9/10).

A pesquisa também apontou que mais da metade dos  trabalhadores do DF que usam o metrô para ir ao trabalho também levam mais de 1 hora com o deslocamento.

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Transporte público gratuito valerá apenas aos domingos e feriados

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Transporte público gratuito valerá apenas aos domingos e feriados

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Pessoas aguardando ônibus em parada

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Rodoviária do Plano Piloto

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Usuários apontam problemas no transporte público

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O secretário de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno Gonçalves, destacou que os dados já fazem parte do diagnóstico do plano diretor de transporte urbano.

“Nós sabemos que aqui no Distrito Federal, diferente de outras regiões, o transporte pendular é muito mais acentuado, porque o próprio Plano Piloto concentra cerca de quase 50% da totalidade dos empregos, ocasionando esse fluxo migratório muito acentuado, principalmente nos horários de pico. Isso significa viagens mais demoradas, mais longas, é causando principalmente essa espera, essa demora para que cada pessoa possa acessar seu local de trabalho”, explicou o secretário.

De acordo com o secretário, as soluções tomadas pelo poder público envolvem criação de corredores exclusivos, como os BRTs. “De fato, a descentralização da atividade econômica e a busca por modais de transporte de massa com mais acessibilidade para as regiões do plano piloto e outras regiões vão diminuir esse tempo de viagem”, completou.

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