Durante a investigação que resultou na Operação Desfortuna, conduzida por policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), foi apurado que 14 influenciadores digitais teriam movimentado mais de R$ 4 bilhões com o chamado Jogo do Tigrinho.
Além de Bia Miranda, Gato Preto, Dj Buarque e Maumau, foram alvos da investigação:
- Paola de Ataíde Rodrigues,
- Tailane Garcia dos Santos Laurindo,
- Paulina de Ataíde Rodrigues,
- Jenifer Ferracini Vaz, a Jenny Miranda,
- Nayara Silva Mendes, a Nayala Duarte,
- Lorrany Rafael Dias,
- Vanessa Vatusa Ferreira da Silva, a Vanessinha Freires,
- Tailon Artiaga Ferreira Silva, o Mohammed MDM,
- Ana Luiza Ferreira do Desterro Guerreiro, a Luiza Ferreira,
- Micael dos Santos de Morais.
O valor tem como base relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificaram transações ligadas a um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online, com indícios de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
Veja quem são os principais influenciadores alvos da Operação Desfortuna:
Bia Miranda
Reprodução / Redes sociais2 de 6
Gato Preto
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DJ Buarque
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Mauricio Martins Junior, conhecido como Maumau
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Apreensões na casa de Maumau
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Operação Desfortuna
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Entenda o caso:
- A operação ocorre na manhã desta quinta-feira (7/8), nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
- De acordo com a PCERJ, os investigados publicavam conteúdos nas redes com promessas falsas de lucros fáceis, atraindo seguidores para as plataformas ilegais.
- Os influenciadores fariam parte de uma estrutura organizada, com funções bem definidas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada.
- A investigação também é uma parceria com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).
Sinais de enriquecimento ilícito e movimentações milionárias
Durante o inquérito, os policiais identificaram sinais de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores. Eles ostentavam, nas redes sociais, viagens internacionais, veículos de luxo e imóveis de alto valor.
Além da divulgação dos jogos ilegais, os envolvidos são suspeitos de usar uma rede empresarial para ocultar a origem ilícita dos valores obtidos, o que caracteriza lavagem de dinheiro.
As investigações também identificaram conexões entre alguns influenciadores e pessoas com antecedentes ligados ao crime organizado, o que aumenta o nível de complexidade do caso.
A Polícia Civil ainda não divulgou se houve prisões até o momento.
A coluna Na Mira tenta localizar defesa os alvos da Operação Desfortuna. O espaço segue aberto para posicionamentos.