Jovem vira bailarina apesar de mal desconhecido que paralisa sua perna

Em 2013, Sophia Moore acordou e não conseguia mais andar. Então com 13 anos, a jovem bailarina começou a sentir dores intensas no quadril esquerdo e estava paralisada sem que os médicos entendessem o ocorrido.

Depois de 10 anos de explicações incompletas e uma dor persistente, porém, Sophia superou o que lhe aconteceu e se tornou uma dançarina profissional.

Apesar da história de superação, todos os médicos que a atenderam até hoje ficam em dúvida do que de fato lhe acomete. Em entrevista ao The Sun, a bailarina revelou que apesar das nove cirurgias feitas ao longo dos anos, nunca se encontrou a justificativa para as intensas dores.

“Um dia antes eu estava andando por um shopping e experimentando roupas com minha mãe. No outro dia, era só dor”, lembra Sophia.

Como Sophia já se dedicava ao balé quando apareceram as primeiras dores, a família creditou o fenômeno a alguma lesão que tivesse aparecido repentinamente. Os dias foram passando, porém, e o quadro não melhorava.


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Médicos desconfiam de uma hipermobilidade anormal

Os primeiros procedimentos identificaram que ela tinha hipermobilidade articular. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), este quadro aparece quando algumas articulações como joelho e ombros ou mesmo o corpo inteiro consegue uma amplitude de movimento inesperada. Por conta disso, pode-se facilitar o aparecimento de lesões. Em geral, o quadro desaparece com o passar dos anos.

O caso da bailarina, porém, com dores intensas e mesmo paralisia, porém, não é observado em outras pessoas que têm este diagnóstico e por isso os médicos resistem em identificar esta síndrome como a causa da paralisia e das dores que se seguiram.

“Continuo com dores constantes até hoje. Qualquer peso que ponho na perna esquerda me gera dores insuportáveis e tenho de andar de muletas para evitar esse problema”, diz Sophia.

Bailarina apesar das dores

O caso dela tem sido estudado pela Universidade de Londres para entender se de fato esta é uma evolução até então desconhecida da hipermobilidade.

Apesar de todos os entraves, ela segue dançando e aprendeu a integrar as muletas e as suas limitações em suas performances como bailarina. “Aceitei que provavelmente ficarei assim pelo resto da vida, mas o fato é que eu adoro dançar, essa é a minha paixão”, conclui ela.

 

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