O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, aceitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra 14 pessoas supostamente envolvidas no esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Agora, os citados se tornam réus.
Dessa lista, são sete jogadores e sete aliciadores investigados na Operação Penalidade Máxima.
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Os jogadores são:
Dadá Belmonte (América-MG)
Igor Cariús (Sport, à época no Cuiabá)
Alef Manga (Coritiba)
Jesús Trindade (ex-Coritiba, sem clube)
Pedrinho (Shakthar-UCR, à época no Athletico-PR)
Sidcley (CSKA-BUL, à época no Cuiabá)
Thonny Anderson (ABC-RN, à época no Coritiba)
A informação sobre o andamento do processo foi divulgada inicialmente no GE e confirmada pela Itatiaia.
Os atletas foram denunciados com base no artigo 198 da Lei Geral do Esporte.
O artigo prevê punição para quem “solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”. A pena é de reclusão de dois a seis anos e multa.
Thonny Anderson é caso à parte
A única exceção é o caso de Thonny Anderson, porque o jogador não foi a campo mas ajudou a cooptar o volante paraguaio Jesús Trindade. Ambos jogavam no Coritiba.
Outras seis pessoas foram denunciadas por aliciamento: Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro (LF), Romário Hugo dos Santos (Romarinho), Thiago Chambó Andrade e Victor Yamasaki Fernandes.
Esse grupo foi identificado pelo MP-GO como financiadores e aliciadores dos esquemas. Eles se uniam para fazer o contato com os jogadores e organizar e distribuir os pagamentos.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Máfia das Apostas: Justiça torna Alef Manga e mais seis jogadores réus no site CNN Brasil.