A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) reabriu uma licitação para equipar os seguranças operacionais com 100 câmeras corporais.
A contratação do tipo menor preço será feita com uma empresa especializada no fornecimento dos equipamentos para carregamento, gravação, armazenamento, gestão e transmissão de imagens captadas.
Além dos equipamentos corporais, serão comprados gravadores para as próprias estações. O valor estimado da contratação é sigiloso. As informações foram publicadas na edição desta terça-feira (29/8) do Diário Oficial do DF (DODF).
O corpo de segurança operacional do Metrô-DF tem o poder de agir nos casos do cometimento de crimes ou em situações que possam interferir na normalidade do sistema metroviário. Em determinadas ocorrências, a prisão de infratores e o devido encaminhamento destes a uma delegacia é ação necessária.
Para o cumprimento das atribuições previstas, aponta a companhia, os seguranças precisam utilizar a força em certas condições.
“A fim de resguardar os agentes públicos, que obrigatoriamente, nesses casos, devem encaminhar esses criminosos e contraventores à autoridade policial, torna-se necessário o uso de tecnologias que possam corroborar os apontamentos realizados pelos empregados da companhia durante o registro da ocorrência policial”, indicou o Metrô-DF.
Uma das justificativas para a licitação é que o uso de câmeras de corpo pode inibir possíveis criminosos “que se valem da ausência de testemunhas ou que se esteiam na descaraterização da prova testemunhal”.
Além disso, segundo o órgão, elas podem ser imprescindíveis para resguardar o agente público de falsas acusações, contribuindo, assim, para que a imagem da companhia também seja preservada.