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Home Brasil

Meu pai, o jornal e o futuro do jornalismo

por Redação Capital Brasília
13 de outubro de 2025
em Brasil, Política
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Meu pai, o jornal e o futuro do jornalismo
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Caro leitor, 

Na semana passada fui a Nova York receber o Prêmio Maria Moors Cabot, entregue pela Universidade de Columbia em reconhecimento ao jornalismo de qualidade feito na América Latina. Abaixo, compartilho uma versão ampliada do discurso que eu fiz na cerimônia de premiação e que pode interessar a vocês que me acompanham toda semana nesta coluna.


Eu cresci numa casa onde se lia a Folha de S. Paulo. E isso definia muita coisa, em uma casa de classe média da capital paulista. Significava que meus pais eram mais liberais do que aqueles que liam o Estadão, que tinham apoiado a abertura democrática, que eram modernos. Todas as manhãs, o jornal chegava pelo elevador – me lembro que o barulho era diferente de quando havia visitas dentro daquela caixa metálica. Meu pai pegava o jornal, levava para a mesa do café e o lia demoradamente, apenas depois passando algumas partes – turismo, ilustrada – para minha mãe. Às quartas (ou era terça?) podíamos participar dessa coisa importante porque era dia de Folhinha, e depois veio a Folhateen. A leitura do jornal era nosso ritual diário, mas também era o registro das estruturas hierárquicas econômicas que regeram minha infância tão analógica.

Meu pai tem demência fronto-temporal, e me emocionou o fato de que esta cerimônia de premiação tenha ocorrido justamente no dia em que ele comemora 80 anos. Eu sei que ele iria querer que eu estivesse aqui. Mas hoje muita coisa lhe escapa; ele não pode mais ler o jornal. Mesmo assim, todas as manhãs, ele espera o seu exemplar chegar naquele mesmo elevador, tira o pacotinho cada vez menor do hall de entrada, abre o tabloide sobre a mesa da sala, e circula cada trecho em canetas coloridas, marcando a passagem do tempo e o fato que a história continua se desenrolando lá fora.   

Página do jornal Folha de S.Paulo com manchetes rabiscadas de caneta

Este é o mundo no qual cresci, e é um mundo que está acabando. E coube à minha geração tentar reinventar o jornalismo enquanto a maneira como consumimos informação está mudando radicalmente. 

Na Agência Pública nós sempre levamos essa missão a sério. 

Desde a cofundação, lá se vão 15 anos, junto com a companheira de estrada Marina Amaral, tivemos que pensar sobre os erros do passado que queríamos evitar. 

Nós tivemos que reimaginar o que seria produzir e disseminar investigações de peso fora das redações tradicionais, em um momento em que a confiabilidade na imprensa está em declínio. Tivemos que tentar criar uma redação que não fosse tóxica, machista, sexista, que evitasse a hierarquização desnecessária mas ainda assim conseguisse manter eficiência, qualidade e impacto da sua produção. 

Refletimos sobre como mudar constantemente em um mercado que está em constante transformação e onde cada alteração inexplicada dos algoritmos das Big Techs nos lança novamente no escuro, desconectadas dos leitores que tão cuidadosamente conquistamos ao longo dos anos. 

Mas tem coisas que permanecem iguais. E uma delas é a integridade, a honestidade intelectual que se exige do bom jornalismo. Se quisermos que o jornalismo continue a ser relevante, temos que cumprir nossa obrigação de falar a verdade. De confortar os aflitos e afligir os confortáveis, como me ensinou um velho mestre, Gavin MacFadyen, com quem aprendi o conceito de jornalismo sem fins de lucro. 

É nossa obrigação denunciar aqueles que violam o Estado de Direito e tentam destruir nossas democracias. Aqueles que censuram e deportam grupos inteiros como uma forma de punição coletiva. Nós temos que denunciar aqueles que cometem genocídio e que lucram com a guerra.  

Nós temos de investigar corporações que estão violando leis e prejudicando nossas sociedades, como as Big Techs e seus executivos bem pagos, que causam enormes danos à ordem política e à nossa saúde mental sem serem responsabilizadas e sem terem de prestar contas por seus atos.    

No Brasil, assim como nos EUA, um grupo político aprendeu a usar os algoritmos das plataformas tecnológicas para espalhar mentiras sobre fraude eleitoral e para manipular a opinião pública e pressionar os militares a perpetrar um golpe de Estado – processo este todo documentado graças a uma investigação detalhista da Polícia Federal (PF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) e às investigações da imprensa. 

Ao contrário dos EUA, nossa sociedade decidiu tratar esse plano pelo que ele é: um crime contra nosso povo e contra a nossa democracia. Os mentores e os executores deste plano foram presos, e depois foram julgados e condenados. 

É uma questão de tempo que Bolsonaro seja enviado para a prisão. Por mais que haja uma variedade de grupos oportunistas e corruptos que estejam tramando neste momento para obter uma anistia, seja light ou seja descarada – e aí incluo Michel Temer, Kassab, e outros capas pretas da nossa velha política. 

A maioria já está convencida de que Bolsonaro é um criminoso e deve ser punido, é o que demonstram as pesquisas de opinião. 

Aqui, nos Estados Unidos, o caminho foi inverso. Aquele que tentou armar um golpe de Estado foi recompensado, aqueles que o apoiaram e invadiram o Capitólio foram anistiados, e quem gritou contra esse crime sem precedentes à democracia mais antiga do mundo está sendo perseguido e punido. Os demais se calam. 

O silêncio, a falta de resistência aos avanços autoritários de Trump são estarrecedores. Para uma nação que apontou o dedo para cada país deste hemisfério quando um líder de esquerda tentava ampliar seus poderes (nem todos os da direita receberam o mesmo tratamento), não há outra palavra que descreva meu sentimento a não ser: decepção. 

Shame on you, America.  

Agora, o governo brasileiro tenta dar conta de outro aspecto deste golpe contra a nossa democracia. Desde 2023, nosso país tem tentado reformar as estruturas que criam esse descalabro informacional que permitiu uma tentativa de golpe fomentada pela desinformação. Nós aprendemos que a democracia sempre vai estar em perigo quando deixamos um punhado de Big Techs controlarem todas as conversas que ocorrem em público e privado, sem nenhum peso e contrapeso, sem nenhum monitoramento, sem nenhuma responsabilização.

As Big Techs têm que ser reguladas. 

Essa é uma das batalhas mais fundamentais do mundo hoje, e é uma batalha não apenas pelo futuro do jornalismo e da integridade da informação, mas pelo nosso futuro coletivo como seres humanos.

Todos nós neste salão sabemos que vivemos em uma época em que ficar calado já não é uma opção. Quando as forças autoritárias estão em ascensão, quando parte da população é tragada por mentiras criadas industrialmente por grupos que querem trabalhar contra o interesse coletivo, quando o ódio passa a ser estimulado porque dá lucro para empresas e empresários, precisamos voltar ao nosso compromisso com a verdade. 

Afinal, ainda temos uma chance. Porque ainda hoje, quando as pessoas vêem o mundo desintegrando ao seu redor, é ao jornalismo que as pessoas correm. São os jornalistas em que confiam que elas buscam para ouvir sua análise dos fatos. É a uma organização como a Pública que elas acorrem para entender o que de fato aconteceu. 

Assim como meu pai, quando ainda hoje circula cada parágrafo do seu jornal, com canetas coloridas. 

Ainda somos nós, jornalistas, que ajudamos as pessoas a atravessarem tempos de tormenta e escuridão. 

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