A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compareceu ao velório da policial civil que foi vítima de feminicídio no Distrito Federal. Valderia da Silva Barbosa trabalhava na Delegacia da Mulher (Deam) 2 e foi assassinada na semana passada. O velório foi realizado nesta segunda-feira (14/8) no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul.
Michelle foi flagrada de óculos escuros e segurando uma rosa. Ela não falou com a imprensa.
Outras autoridades estiveram no velório, como o secretário de Segurança, Sandro Avelar, a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), além de deputadas federais e distritais.
Veja imagens:
salva de tiros e chuva de pétalas no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em homenagem à Valderia da Silva Barbosa Peres, policial civil vítima de feminicídio 6
Michelle Bolsonaro segurava uma rosa na mão
Breno Esaki/Metrópoles
salva de tiros e chuva de pétalas no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em homenagem à Valderia da Silva Barbosa Peres, policial civil vítima de feminicídio 2
Michelle Bolsonaro foi flagrada no velório de vítima de feminicídio no DF
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Mulheres da PCDF prestam homenagem à Valderia
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Houve cortejo e diversas homenagens à Valderia
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A vítima de feminicídio trabalhava na Deam 2, em Ceilândia
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O velório será realizado até as 16h
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Michelle está no centro das atenções recentemente após a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação contra o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, o pai dele, general Mauro César Lourena Cid, e o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
A corporação investiga uma suposta venda de presentes recebidos pelo ex-presidente durante o seu governo. Segundo as investigações, Cid teria negociado um kit de joias com uma loja de luxo em Nova York, Estados Unidos.
Michelle Bolsonaro também deverá prestar depoimento à PF pelo possível desvio das joias sauditas que deveriam estar no acervo da Presidência, mas teriam sido desviadas para o patrimônio pessoal de Bolsonaro.
Vice-governadora do DF Celina Leão durante enterro da Valéria
Vice-governadora do DF Celina Leão durante velório de Valderia
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Michelle Bolsonaro durante velório de policial civil vítima de feminicídio
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Secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, presta condolências à família da policial civil vítima de feminicídio
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Delegada Jane Klébia comparece ao velório da policial civil
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Mulher cheira rosa em Valderia da Silva Barbosa Peres, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2
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Presentes prestaram homenagem
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Placa com os dizeres: “Que a luz nos guie no combate à violência contra as mulheres”
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Policiais civis uniformizados participam de velório
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Velório de Valderia da Silva Barbosa Peres, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2
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Houve cortejo e diversas homenagens à Valderia
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O velório será realizado até as 16h
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Mulheres da PCDF prestam homenagem à Valderia
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Mulheres da Policia Civil prestam homenagem a Valdéria – Metrópoles
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amigos e familiares carregam o caixão da policial civil Valéria – Metrópoles
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Feminicídio
Valderia foi brutalmente assassinada aos 46 anos pelo ex-companheiro Leandro Peres Ferreira, 46, no banheiro de casa, em Arniqueira, na tarde de sexta (11/8). O feminicida morreu nesta segunda após troca de tiros com policiais militares de Goiás (leia mais abaixo).
Um cortejo com dezenas de viaturas e acompanhado de helicóptero deixou a Delegacia Geral da PCDF rumo ao cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, por volta das 13h10. Após cerca de 40 minutos, o corpo chegou ao cemitério, onde será velado das 14h às 16h.
No caminhão do Corpo de Bombeiros que levou o caixão havia duas faixas com os seguintes dizeres: “Val, eternamente em nossos corações” e “Segurança Pública em luto”. A família estava no veículo dos bombeiros.
Troca de tiros
Apontado como assassino da policial civil, Leandro Peres Ferreira estava foragido desde a última sexta-feira (11/8). Ele foi encontrado pela PMGO em Porangatu (GO) e teria reagido à abordagem policial. Os militares afirmaram que Leandro estava com um revólver calibre 32.
Ele foi encontrado em uma estrada às margens da BR-153. Após a troca de tiros, Leandro chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros (CBMGO) e, depois, levado ao Hospital Municipal de Porangatu, mas não resistiu.
Facadas
Valderia trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, e foi brutalmente assassinada, com mais de 64 facadas, segundo laudos preliminares do Instituto de Medicina Legal (IML).