O jornalista Luiz Recena Grassi de 73 anos morreu nesta terça-feira (14/10), em Brasília. Recena enfrentava problemas de saúde e estava sob cuidados médicos nas últimas semanas.
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Luiz era gaúcho formado na primeira turma de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A paixão por notícias e palavras o fizeram se aventurar pelo mundo.
Da Razão de Santa Maria, o primeiro jornal em que trabalhou antes mesmo da formatura, voou direto para Brasília onde atou na Gazeta Mercantil, O Globo, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, Radiobras, EBN e EBC.
Sua atuação não se limitou ao Brasil. No México, deu aula de redação em uma faculdade. Na extinta União Soviética, trabalhou na agência de notícias TASS e escreveu sobre a Perestroika e a queda do regime para jornais do Brasil e de Portugal, além de rádios brasileiras e alemãs.
Em Paris, foi correspondente do Correio Braziliense. Depois passou quatro anos em Portugal e voltou para Brasília.
Ele também era escritor e lançou o livro “Baco” — em busca da pizza perfeita, que narra a história dos 10 anos do restaurante, em 2009. Outra obra foi “Rússia Condenada”, a primeira guerra mundial com alta tecnologia, resultado do período como correspondente no exterior.
Luiz Recena Grassi deixa a esposa e jornalista Rozane Oliveira e dois filhos: Jaime Recena e o jornalista Diego Recena.
As informações sobre o velório e o sepultamento dele ainda não foram divulgadas.