O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) lançou a campanha Homens pelo fim da violência contra a mulher, em alusão ao Dia do Laço Branco. A mobilização acontece todo dia 6 de dezembro desde 1989 e marca a ação internacional voltada ao engajamento masculino na prevenção da violência de gênero.
O vídeo traz a lutadora Ramana Toscanelli e os lutadores Ismael e Gabriel Bonfim, reconhecidos pelas trajetórias no esporte e admirados pelo público jovem.
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“A produção mostra que a verdadeira força de um homem está em respeitar as mulheres, além de ter como foco a mobilização e conscientização de homens e jovens em torno da construção de uma cultura de respeito e igualdade de gênero”, diz o MPDFT.
A coordenadora do Núcleo de Gênero (NG) e promotora de Justiça Adalgiza Aguiar ressaltou que instituições de todo o país estão aderindo à Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
“O Ministério Público não poderia ficar de fora. No Distrito Federal, temos um papel central no enfrentamento à violência de gênero. É fundamental reconhecer que esse não é um tema apenas das mulheres, é também uma pauta dos homens. Por isso, é fundamental que os homens sejam parceiros, se responsabilizem e se engajem ativamente na construção de uma sociedade livre de violência”, destacou.
Campanha do Laço Branco
A Campanha do Laço Branco teve origem em 6 de dezembro de 1989, no Canadá, após um episódio brutal de violência contra mulheres. Em resposta, um grupo de homens se organizou para repudiar publicamente todas as formas de violência e adotou o laço branco como símbolo do compromisso de não cometer, não permitir e não silenciar diante de qualquer agressão contra mulheres.
Desde então, a iniciativa se expandiu e tornou-se o maior movimento global dedicado ao envolvimento dos homens no enfrentamento à violência de gênero. No dia 9 de dezembro, o Núcleo de Direitos Humanos do MPDFT vai fazer uma mobilização interna com distribuição de laços brancos nas unidades do MPDFT.
Casos de violência podem ser denunciados pelo Ligue 180, canal de orientação e acolhimento às mulheres em situação de violência, ou pelo 190, em situações de emergência.
