MPRJ investiga causas e impactos ambientais de incêndio em fábrica de lubrificantes no Rio

Foto: Divulgação / Governo do Rio de Janeiro

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu uma investigação para apurar as causas, consequências ambientais e responsabilidades em relação ao incêndio que atingiu, neste fim de semana, uma fábrica de lubrificantes na capital fluminense. O episódio, que durou 28 horas, mobilizou o Corpo de Bombeiros e levantou preocupações quanto ao impacto ambiental na região.

O MPRJ solicitará, nesta segunda-feira (10), ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica e os eventuais danos ambientais causados pelo fogo e pelos produtos envolvidos no incidente. A fábrica, atualmente pertencente à Cosan, era de propriedade da ExxonMobil até 2013, quando foi ajuizada uma Ação Civil Pública (ACP) devido à contaminação ambiental atribuída às suas atividades.

Nos últimos anos, a Cosan manifestou interesse em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPRJ para reparar os danos ambientais relacionados à operação da unidade. No entanto, as negociações não foram concluídas por falta de consenso sobre o valor da indenização. Com o incêndio, as tratativas foram suspensas até que sejam totalmente esclarecidas as causas do acidente e seus impactos.

Uma equipe técnica do Inea foi enviada ao local para avaliar os possíveis danos ambientais resultantes do incêndio. Enquanto isso, autoridades aguardam os relatórios periciais para definir eventuais medidas legais e de recuperação ambiental. O caso segue sob investigação.

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