Detido após quebrar vitrines de duas lojas de luxo no Gilberto Salomão, no Lago Sul, nesse sábado (26/8), Florisbelo Monteiro dos Santos, 39 anos, já havia trabalhado em uma das lojas e, segundo testemunhas, não teria aceitado a demissão.
Funcionários relatam que ele fazia ameaças aos proprietários das lojas e ao gerente há cerca de três anos.
No começo deste ano, o ex-empregado teria feito um ataque semelhante, quebrando a vitrine da loja, deixando um prejuízo de aproximadamente R$ 25 mil, segundo relataram testemunhas. Ao repetir o ato contra duas lojas do ex-patrão, nesse sábado (26), o suspeito levantou as mãos e disse: “agora pode me prender”.
Dessa vez, os danos causados por Florisbelo chegam a R$ 100 mil. Os proprietários e o gerente do comércio apontam que o ato foi premeditado, uma vez que o autor teria enviado mensagens ameaçando quebrar as duas vitrines.
Em uma ocorrência registrada em junho deste ano, os empresários acusaram o ex-funcionário de ameaça, injúria e extorsão. Explicaram que a demissão ocorreu dentro dos parâmetros legais, mas que o homem reclamava de maneira agressiva, ofendendo a honra das vítimas e ameaçado a família de morte.
Ataque de fúria
O crime aconteceu às 14h30 de sábado (26/8). O ex-funcionário arremessou uma barra de ferro contra as vitrines de duas lojas de luxo no Gilberto Salomão, no Lago Sul.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Florisbelo teria usado o instrumento de ferro maciço para ameaçar os funcionários das lojas. “Ele já havia ameaçado o proprietário e os funcionários outras vezes. Há quatro registros, na delegacia, de ameaça e dano cometidos por ele”, informou a PM em nota.
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Funcionários teriam sido ameaçados pelo homem PMDF/Divulgação
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Vitrine é destruída PMDF/Divulgação
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Ainda segundo a corporação, o impacto da “quebradeira” foi tão forte, que o suspeito teve o rosto ferido com os estilhaços de vidro.
O homem foi preso em flagrante e conduzido à 1ª Delegacia de Polícia. Ele vai responder por dano qualificado. A PM informou que apesar dos ferimentos no rosto, ele teria recusado atendimento médico