Dormir bem ainda é um desafio desigual no Brasil, sobretudo quando o recorte envolve gênero e raça.
Os dados do Check-up de Bem-Estar 2025, levantamento nacional realizado pela Vidalink, mostram que a qualidade do sono é pior entre mulheres pretas e pardas, grupo que apresenta os índices mais baixos de satisfação com o descanso quando comparado a outros perfis da população.
Sono e desigualdade: um retrato estrutural
A pesquisa analisou respostas de 11,6 mil profissionais, vinculados a 250 empresas de grande porte, e evidencia que o descanso adequado segue sendo um privilégio restrito. Embora o sono seja um pilar essencial da saúde física, mental e emocional, nem todos conseguem acessá-lo em condições equivalentes.
Nesse contexto, a pior qualidade do sono entre mulheres pretas e pardas revela não apenas um problema individual, mas um reflexo de desigualdades estruturais que atravessam o cotidiano desse grupo.
Impactos diretos na saúde e no bem-estar
A relevância do dado se amplia quando se considera que o sono está diretamente associado à prevenção de doenças crônicas, ao equilíbrio emocional e à capacidade de concentração e produtividade.
Ainda assim, fatores como sobrecarga de responsabilidades, rotinas extensas, estresse constante e menor acesso ao autocuidado afetam de forma mais intensa a qualidade do descanso entre mulheres pretas e pardas.
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