O padrasto e principal suspeito de agredir a enteada, uma menina de 3 anos, foi identificado como Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, 33 anos (foto em destaque). Ele é filho do secretário de Esportes de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde ocorreu o crime.
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O foragido é educador físico. Nas redes sociais, a mãe dele postou em 9 de agosto deste ano, uma homenagem da enteada agredida entregando um presente para ele – um copo do Flamengo. Na legenda da foto, a mulher escreveu: “Presente para o nosso paidrasto”.
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Presente para o paidrasto
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Foto com o pai
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Publicação do pai do agressor que está foragido
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Lesão no rosto da criança
Imagem cedida ao Metrópoles
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Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, que está foragido
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Foto nas redes sociais
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O caso ganhou repercussão nas redes sociais nessa terça-feira (23/9), mesmo dia em que o TJRJ decretou a prisão de Linneker por tentativa de feminicídio e tortura. A Polícia Civil realizou buscas em diversos endereços, mas ele ainda não foi localizado e é considerado foragido.
Após o ataque cruel e brutal, a criança sofreu traumatismo craniano e está com o rosto coberto de hematomas. Ela foi levada inicialmente à unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade, mas, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. A menina está aos cuidados da avó paterna.
Ela gravou um vídeo da neta, onde a menina conta detalhes sobre a agressão.
Assista:
Mais detalhes do caso:
- A mãe chegou a alegar que a filha havia caído da cama, mas os médicos desconfiaram da versão.
- Ao ser pressionada, ela revelou um histórico de agressões.
- O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Nas redes sociais, o secretário de Esportes do município, Vanderlan Ramos Silva, pai do suspeito, disse que a maior preocupação dele no momento é a criança, que está recebendo acompanhamento médico e toda assistência necessária.
“Quero deixar claro que não aceito, nem jamais aceitarei qualquer forma de violência, pois trabalho diariamente com crianças e adolescentes”, afirmou. A reportagem também entrou em contato com o secretário e aguarda resposta.
A coluna Na Mira tenta localizar defesa das pessoas citadas. O espaço segue aberto para posicionamento.