Quem era a jovem morta por ex com mais de 20 facadas na porta de casa

A mulher de 21 anos que foi brutalmente morta com mais de 20 facadas, desferidas pelo ex, é Mirelly Cristina da Silva (foto em destaque). O crime ocorreu em Itaúna (MG). A jovem foi rendida ao sair de casa por Vitor Caetano Figueiredo, 22. O agressor estava escondido no muro ao lado do portão da residência. Ao ver a mulher, a atacou. Câmeras de segurança de uma casa vizinha registraram o ataque cruel e covarde.

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Fernanda Francine Eleotério Martins, irmã da vítima, disse que outra parente ligou para ela, contando da tragédia que atingiu a família: “O Vítor assassinou a Mirelly”. “Era só uma menina, tinha 21 anos, mas era uma menina”, diz Fernanda, em entrevista à Rádio Itatiaia.

De acordo com ela, Mirelly nasceu com uma doença rara, lutou pela vida e “morreu pelas mãos desse ordinário”. A irmã acrescentou que o agressor era tratado como filho pela família e que a vítima terminou o namoro porque ele era “tóxico”.

“Queremos justiça, mas a gente não acredita. É um feminicídio atrás do outro, todos os dias você vê mulheres perdendo a vida na mão desses covardes. Eles fazem isso porque sabem que não vai dar em nada. Tem uma mulher agora defendendo ele, uma advogada. Então como a gente vai acreditar na Justiça? Polícia prende, a Justiça vai lá e solta”, desabafou Fernanda.

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Entenda o caso:

Confissão

Na delegacia, Vitor Caetano confessou o crime e relatou ter se relacionado com Mirelly por três anos. O namoro terminou em março deste ano. De acordo com o delegado João Marcos do Amaral Ferreira, Vitor Caetano contou que após o término, eles não mantinham contato, porém monitorava a rotina dela e frequentava Itaúna.

O estopim foi quando Vitor Caetano ficou sabendo que a vítima tinha um novo namorado. A Polícia Civil classificou o ataque como premeditado, já que o investigado admitiu ter comprado uma faca de churrasco na segunda-feira (8/12) e viajado de Belo Horizonte para Itaúna na quarta. Ele foi de ônibus, depois chamou um carro por aplicativo, direto para a casa da vítima, onde a esperou.

O delegado João Marcos do Amaral Ferreira descreveu o suspeito como frio: “Ele disse não lembrar quantos golpes deu e chegou a sorrir de canto de boca durante o depoimento”.

 

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