Após ser presa nessa sexta-feira (12/12) por extorquir homens com falsos encontros na internet, Camila Francis da Silva, de 31 anos, surpreendeu ao declarar em depoimento: “Foi bom enquanto durou”.
Segundo o delegado Erick Lopes Esteves, a frase chamou atenção porque ela já havia sido presa em 2016 pelo mesmo crime.
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Entenda o caso:
- Camila foi detida em Colatina, no Espírito Santo, juntamente com o marido e uma conhecida do casal.
- De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), o grupo movimentou cerca de R$ 600 mil em apenas seis meses com os crimes.
- Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão.
- A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores pertencentes aos investigados.
Durante a Operação Luxúria, a polícia apreendeu relógios, óculos e perfumes importados, além de dinheiro em espécie e um carro avaliado em aproximadamente R$ 120 mil.
Veja imagens:
Foto de Camila antes das cirurgias
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Camila Francis
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Golpista que extorquia homens pela internet
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Ostentação nas redes sociais
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Camila foi presa com o marido e uma conhecida
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Foto nas redes sociais
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Camila levava uma vida de luxo, com viagens e compras frequentes. Além disso, a mulher passou por procedimentos estéticos de alto custo, que alteraram significativamente sua fisionomia. O “antes e depois” dela impressiona.
Além dos procedimentos estéticos, Camila passou por cirurgias, assim como sua filha. Segundo as investigações, todo esse padrão de vida era financiado com recursos obtidos por meio das extorsões.
Mais detalhes:
- As investigações começaram após vítimas passarem a denunciar os crimes. Uma delas chegou a perder cerca de R$ 30 mil.
- A polícia identificou 15 vítimas em mais de 10 municípios do Espírito Santo, todas atraídas por falsos encontros marcados pela internet.
- Segundo a PCES, Camila Francis da Silva era a líder do grupo criminoso e já havia sido presa em outras operações.
De acordo com as apurações, a golpista criava perfis em sites de relacionamento, se aproximava das vítimas, trocava fotos e informações pessoais e marcava encontros que nunca aconteciam.
Em seguida, passava a ameaçar divulgar conversas e imagens para familiares, parentes e esposas das vítimas, exigindo dinheiro para manter o silêncio.
