Os cuidados paliativos são fundamentais para proporcionar conforto e alívio de sintomas para pacientes com doenças raras e progressivas. Dessa forma, é possível auxiliar na manutenção de uma melhor qualidade de vida, promovendo o bem-estar dos doentes e suas famílias durante todo o tratamento.
De acordo com último levantamento do Ministério Público, atualmente mais de 625 mil pessoas no Brasil necessitam desse tipo de assistência. Apesar do senso comum acreditar que esses cuidados se direcionam apenas aos pacientes em situação terminal, eles estão presentes desde o diagnóstico, seguindo durante todo o tratamento.
A médica intensivista e coordenadora do Hospital de Transição Revitare, Fernanda Callegari, explica que a introdução dos cuidados deve ocorrer o quanto antes. “Nosso foco é oferecer suporte emocional e manejar sintomas desde o início. O ideal é que o paliativo acompanhe o curativo e se a cura não for mais possível, os cuidados continuam para garantir dignidade e bem-estar ao paciente”, diz.
As medidas curativas não se limitam ao alívio físico, como no caso de dores e fadiga. Elas também oferecem apoio emocional e psicológico ao paciente e seus familiares. Assim, devem considerar aspectos como a prevenção e alívio do sofrimento, a identificação, avaliação e tratamento da dor e dos demais sintomas.
“É essencial considerar todas as dimensões da vida do paciente, não apenas a doença. Por isso, a presença de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeuta, entre outros profissionais, é fundamental. Isso ajuda a lidar com o medo e a ansiedade ao longo de todo o processo,” esclarece a especialista.
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