A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice registrado para um trimestre encerrado em agosto desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.
No trimestre anterior, finalizado em maio de 2024, o índice estava em 7,1%. Já no mesmo período de 2023, a taxa era de 7,8%, revelando uma melhora significativa no cenário de desemprego ao longo do último ano.
A população desocupada foi estimada em 7,3 milhões de pessoas, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse contingente representa uma redução de 6,5% em comparação com o trimestre anterior, o que significa 502 mil pessoas a menos em busca de emprego. Quando comparado ao ano anterior, a queda é de 13,4%, com 1,1 milhão de desocupados a menos.
Por outro lado, o número de trabalhadores no Brasil atingiu um novo recorde, chegando a 102,5 milhões de pessoas ocupadas. Esse número representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior, com a criação de 1,2 milhão de postos de trabalho, e uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023, com mais 2,9 milhões de pessoas empregadas.
Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, destaca que o recuo na taxa de desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas. “A taxa de desemprego está próxima dos níveis observados em 2013, quando o país atingiu o menor patamar de desocupação da série histórica”, afirmou.