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Home Brasil

‘Teologias apocalípticas’ ganham força em momentos de crise, diz Petra Costa

por Redação Capital Brasília
11 de agosto de 2025
em Brasil, Política
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‘Teologias apocalípticas’ ganham força em momentos de crise, diz Petra Costa
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Qual é o enredo que leva ao fim do mundo? Muitas culturas e religiões apontam para esse momento, com interpretações variadas. Para os cristãos, o livro bíblico do Apocalipse, que significa revelação, profetiza o futuro de um planeta em agonia, consumido por guerras e calamidades, que seria redimido pela volta de Jesus Cristo. Essa foi a alegoria mítica escolhida pela cineasta Petra Costa como fio condutor do seu novo documentário, “Apocalipse nos Trópicos”, disponível na Netflix. 

No filme, Costa, que também dirigiu o documentário “Democracia em Vertigem”, narra o processo político que levou à eleição de Jair Bolsonaro, com massivo apoio do eleitorado evangélico. Ela revisita traumas coletivos, como a pandemia de Covid-19, e leva a trama ao ápice nos atos golpistas de 8 de janeiro, que aparecem como uma parábola do Armagedom, uma grande catástrofe da democracia em verde e amarelo. 

Costa escolheu o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, como protagonista do documentário, ao lado de Lula e de Bolsonaro. Ele é apresentado como uma espécie de chefão, uma síntese da ascensão dos evangélicos ao poder político e o grande interlocutor do ex-presidente com esse público. Isso fica claro em várias cenas, como quando, por exemplo, Bolsonaro, discursando em cima de um trio elétrico, cita uma passagem bíblica e olha para o pastor, como se estivesse pedindo sua aprovação. 

Malafaia é certamente o líder neopentecostal mais midiático do país, e um dos mais influentes no campo político. Setores evangélicos, sobretudo os mais progressistas, entretanto, mostraram desagrado com seu destaque. É que, embora tenha criticado o filme, há notícias de que ele deixou o cinema aos gritos. O pastor estaria se beneficiando dos holofotes para inflamar um discurso de perseguição religiosa. E também porque ele comanda uma igreja que não é maior do que denominações como a Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, nem do que a Assembleia de Deus Ministério Madureira, do bispo e político Manoel Ferreira, ambos aliados a Bolsonaro. 

Para Costa, essas críticas estão relacionadas a expectativas diferentes sobre como deve ser a construção de um documentário. “Eu venho de uma tradição do cinema direto, em que você escolhe certas pessoas e as acompanha através de um tempo, que é um microcosmos que revelaria parte de um macrocosmos. Então, nesse caso, eu escolhi o pastor Silas Malafaia e, um pouco de Bolsonaro e de Lula, como uma tríade para retratar ao longo do tempo”, disse em entrevista à Agência Pública.

A cineasta disse ainda que visões apocalípticas da história ganham força em momentos de crise. “Atualmente, eu acho que a tendência é que essas teologias apocalípticas continuem ganhando força, porque o nosso entorno está levando a isso”. A Pública conversou com Petra Costa sobre o filme na última quinta-feira, 7 de agosto.

No documentário, você escolhe conduzir a história recente da política brasileira fazendo um paralelo com o livro bíblico de Apocalipse, onde os atos golpistas de 8 de janeiro surgem como uma espécie de Armagedon da democracia. Em qual momento das filmagens você entendeu que estaria narrando o fim do mundo, ou melhor, um apocalipse democrático brasileiro? 

Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) vandalizado durante os atos golpistas de 8 de janeiro
Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) vandalizado durante os atos golpistas de 8 de janeiro

Bom, o apocalipse, a palavra, era um pouco onipresente ali naquele começo da pandemia, em que a gente estava vivendo a maior crise sanitária do país, no pior governo, que levou a 700 mil mortes, metade dessas evitáveis. No meu entorno, os meus amigos mesmo, todo mundo estava falando dessa palavra. E quando a gente foi filmar, a gente filmou principalmente em Paraisópolis [em São Paulo], a palavra também era muito presente nas diversas igrejas em que a gente filmava.

Vários pastores e muitas lideranças religiosas estavam interpretando a pandemia como um sinal do fim do mundo e, portanto, da volta de Jesus. E ali eu comecei a investigar essa teologia apocalíptica e fui ler, finalmente, o livro do Apocalipse. Eu já tinha curiosidade de ler há muito tempo, mas nunca tinha chegado a ele. E achei fascinante o livro, assim, imageticamente. É um livro muito rico em imagens, quase surrealistas. Quando você lê, você revê tantas obras que você já viu, desde Bergman, a Bosch, a [Karl] Marx e o quanto eles se inspiraram nesse livro.

O que me fascinou também foi o quanto essa teologia apocalíptica estava sendo usada por alguns pastores para justificar várias ações do governo [de Bolsonaro]. Um pastor que a gente entrevistou falava: “não, o Bolsonaro está criando caos, mas isso é bom porque, em última instância, ele vai acelerar o fim do mundo e acelerar a volta de Jesus.” Essa ideia de que é desejável acelerar o fim do mundo, para mim foi muito chocante e me intrigou muito.

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República com forte apoio de igrejas evangélicas

Então eu quis investigar isso, que me levou a descobrir a gênese dessa teologia apocalíptica fundamentalista, que é esse pastor que eu cito no filme, o pastor John Nelson Darby, que está um pouco esquecido na história, embora foi a mudança na forma como ele interpretou a Bíblia que tem levado a tantas coisas, como a própria mudança da embaixada para Jerusalém, em Israel.

O que você descobriu sobre esse pastor?

Esse pastor estava infeliz com o iluminismo e decidiu rever a interpretação da Bíblia. Ele sugeriu uma interpretação muito literal do livro do Apocalipse, em que ele divide o fim dos tempos em várias fases.

Muitos chamaram isso de teologia do desespero. O que eu não sabia também é que esse pastor tenta pregar essa teologia dele nos Estados Unidos, mas não encontra ressonância até o fim da Guerra Civil, em que o Sul, que perdeu a guerra, abraça muitos supremacistas brancos. Esses supremacistas abraçam essa teologia pré-milenarista como uma teologia que faz sentido para eles e um pouco pregando essa guerra apocalíptica contra o Norte, contra aqueles que pregavam contra a escravidão. 

O fascinante e irônico é que algumas dessas igrejas, muitos anos depois, vão vir para o Brasil com essa teologia que tem essa origem supremacista branca e essa fé vai ser abraçada por uma população majoritariamente negra. Algo que eu não sabia, por exemplo, é que o Billy Graham [evangelista estadunidense], que veio para o Brasil em 1974, como a gente mostra no filme, tinha muitas ligações com esse movimento supremacista branco americano, assim como o Jerry Fowle [pastor fundamentalista], que cria a maioria moral, que eu acho que é uma grande inspiração para lideranças como Silas Malafaia.

Muitos líderes evangélicos seguem à risca essa interpretação que ele [Darby] criou, como se fosse uma receita de exatamente o que vai acontecer no fim dos tempos. Então, por isso que a gente decidiu criar essa camada do filme, que através de pinturas apocalípticas refletem sobre essa mudança de chave de interpretação do fim do mundo.

Por que você acha que as pessoas escolhem abraçar esse tipo de interpretação? 

Eu sinto que, durante a história da humanidade, muitas vezes as pessoas decidiram ter visões apocalípticas e geralmente em momentos de muita crise. Atualmente eu acho que a tendência é que essas teologias apocalípticas continuem ganhando força, porque o nosso entorno está levando a isso. Mas elas são muito ruins, porque no final das contas o que elas pregam é a aniquilação do inimigo, que é o oposto da mensagem de Cristo em vários momentos ali do Novo Testamento, que é ame ao próximo como a ti mesmo.

Voltando para a influência dos pastores do EUA no Brasil, você traz uma informação muito interessante no filme, sobre um grupo de lobby estadunidense chamado The Family, que enviou missionários ao Congresso para evangelizar parlamentares nos anos 60 sob pretexto de ensinar inglês. Como descobriu isso?

Bom, eu não venho de uma educação religiosa, muito pelo contrário. Mas eu sempre tive um fascínio por religiões em geral e o motivo que eu quis fazer esse filme foi para também fazer esse mergulho na teologia cristã e também nas relações dela com a política.

Fui pesquisar e, em uma das pesquisas vem dessa série “The Family”, na Netflix, que eu recomendo muito que todos assistam. E lá se fala muito sobre um grupo de lobby americano, que surge nos anos 50 e que tem como objetivo levar a religião evangélica para dentro do coração da política americana e também do mundo. A série fala sobre ações em muitos lugares do mundo, mas apenas aparece ali, Brasil escrito num momento. 

Então, a gente trabalhou com um pesquisador evangélico chamado Nicolás Iglesias. Aliás, vários consultores do campo evangélico trabalharam com a gente ao longo do filme e o Nicolás fez uma pesquisa de muitos anos. Eu pedi para ele pesquisar justamente os arquivos de “The Family”, que estão num acervo do Wheaton College, nos Estados Unidos. E lá ele descobriu esses documentos que mostram esse grupo de lobby mandando dicionários americanos para evangelizar congressistas brasileiros. A partir de então, se estabelece no Brasil – para quem vê a série vai entender – as famosas manhãs de oração, que acontecem nos Estados Unidos desde os anos 50 e passaram a acontecer no Brasil durante o período da ditadura militar, que era uma oportunidade de juntar líderes evangélicos com políticos, fazer essa união entre a religião e a política.

E o filme também mostra a vinda do Billy Graham, em 1974, que, por ordem da ditadura, o culto dele no Maracanã foi veiculado em todos os canais da época.

O documentário recebeu críticas por apresentar o pastor Silas Malafaia como uma espécie de poderoso chefão evangélico. Ele certamente é um dos mais midiáticos, mas existem outras lideranças influentes que apoiaram Bolsonaro, inclusive não apenas os pentecostais, mas também igrejas históricas como Batistas e Presbiterianos. Por que você escolheu Malafaia?  

Primeiro, essas críticas têm a ver também com visões diferentes do que é um documentário. Acho que a gente tem uma tradição de documentários que são as “cabeças falantes”, em que se entrevista muitos especialistas e se exaure um tema, se fala sobre todos os aspectos daquele tema, se faz retrospectivas gigantescas e tal.

Não era o tipo de documentário que eu queria fazer. Eu venho de uma tradição do cinema direto, em que você escolhe certas pessoas e as acompanha através de um tempo e é um microcosmos que revelaria parte de um macrocosmos. Então, nesse caso, eu escolhi o pastor Silas Malafaia e, um pouco de Bolsonaro e Lula, como uma tríade para retratar ao longo do tempo, assim como as movimentações das manifestações nas ruas. Fui muito inspirada pelo filme Batalha do Chile, que eu acho que consegue dar essa dimensão da sociedade chilena que eu queria também ter da sociedade brasileira durante esse período dos quatro anos.

O cinema de ensaio, que é esse cinema que tem uma narração que reflete sobre um certo tema, é muito contaminado pelo próprio material. Então, não é um filme de tese, não é um filme em que eu tinha uma certa tese e aí filmo para provar a minha tese. Pelo contrário, eu fui muito aberta a ver o que o material me mostrava. 

Um dos primeiros materiais que eu tinha sobre esse tema foi quando eu estava filmando “Democracia em Vertigem”, no interregno daquele processo de impeachment que não terminava nunca. Eu estava na Câmara dos Deputados e uma assessora falou: “olha, hoje o Silas Malafaia vai fazer um ato profético na frente do Congresso, você deveria filmar”. Eu fui. E foi muito chocante, porque eu dei de cara com a Valnice Milhomens [pastora e televangelista brasileira], que é uma das primeiras pastoras dominionistas [ligada à Teologia do Domínio] no Brasil, e que, portanto, prega que se tome o poder, que cristãos tomem o poder e estabeleçam, em última instância, um projeto teocrático.

Ali eu filmei, sem saber, ela falando: “que Deus tome o Executivo, o Legislativo e o Judiciário e tire a escória desse país”. Em seguida, entrou o Silas Malafaia no palco, dando um discurso que aparece no filme. Ali já me deu o desejo de investigar esse casamento entre religião e política. No palco daquele ato estavam Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. Então, o Malafaia foi escolhido, em parte, por acaso. Depois, porque a gente pediu acesso e ele deu. Muitas outras lideranças evangélicas se recusam a dar entrevista, como Edir Macedo.  

Mas, em nenhum momento do filme eu falo que ele é o mais influente e eu tenho clara consciência de que ele não é. Tem pastores que têm, sob seu comando, 50 deputados na Câmara dos Deputados. O Malafaia tem Sóstenes [deputado Sóstenes Cavalcante], que está ganhando cada vez mais proeminência.

Malafaia chegou a falar com vocês depois do filme? Li reportagens que diziam que saiu do cinema xingando e que estaria aproveitando a oportunidade para ativar um discurso de perseguição religiosa. Você acha que ele pode ter pensado em usar essa participação como uma possibilidade de vender sua imagem e um discurso?

Não, não, a gente não se falou. Acho que, desde o começo, ele sabia. E a gente foi muito transparente sobre quem nós éramos, ele sabia com quem ele estava falando. Tanto que, em um momento, em um culto, a esposa dele, a pastora Elizete, aponta pra nossa câmara e fala, “mostrem isso pras feministas! Homem tem pinto, mulher tem vagina.”

Os católicos, no documentário, aparecem vinculados à Teologia da Libertação, que busca justiça social, enquanto o enfoque dos evangélicos é nas correntes fundamentalistas. Sabemos que o catolicismo é hegemônico no Brasil e muito atrelado também ao conservadorismo. Acha que esse tipo de abordagem pode criar uma falsa compreensão de que católicos são cristãos verdadeiros e evangélicos não?

A gente vive num país que foi construído pelo genocídio indígena, exploração e tráfico, o maior tráfico de pessoas escravizadas do mundo feito sob a benção da Igreja Católica. O golpe militar foi feito com a ajuda da Igreja Católica. Acho que o que o filme mostra ali um momento histórico específico, na verdade, em que a atenção não era nem voltada necessariamente à Igreja Católica, mas por que os Estados Unidos decidem começar a mandar missionários evangélicos para o Brasil?

Foi por uma reação à Teologia da Libertação. Então, por isso que a gente fala da Teologia da Libertação, para entender especificamente esse movimento americano, tanto “The Family” quanto outros movimentos ali ligados ao governo americano que tiveram esse desejo de mandar missionários evangélicos para o Brasil porque sentiam que a igreja católica não era mais uma aliada, porque até então era.

Estamos diante de um novo ano eleitoral, onde o público evangélico, que já representa mais de um quarto da população, certamente terá um papel importante. O que você espera desse futuro próximo? Dá pra evitar um novo apocalipse democrático no Brasil? Como?

Eu acho que um caminho é pensar menos em termos apocalípticos em geral, porque eu acho que é um tipo de pensamento que não ajuda nem a convivência entre seres humanos, nem a democracia. Porque o pensamento apocalíptico, desse apocalipse mais fundamentalista – porque apocalipse, na verdade, não quer dizer fim do mundo, quer dizer revelação -, mas esse pensamento apocalíptico que acredita no fim do mundo iminente e que a solução para se criar um novo mundo é erradicar e acabar com o inimigo, é o grande inimigo da convivência entre seres humanos. 

Esse pensamento tanto é um inimigo da democracia quanto inimigo de um pensamento cristão que prega amar ao próximo. Então, acho que tanto a esquerda quanto a direita têm, como solução, se a gente quiser continuar convivendo e não nos explodirmos, apreciar, seja pelo viés bíblico, seja pelo viés democrático, que o mais bonito que a gente já conseguiu enquanto humanidade é conviver com o diferente.

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