Na fila por um órgão compatível, um homem de 37 anos foi transplantado com um rim destinado a outra pessoa em Natal, no Rio Grande do Norte. Ambos estavam na fila para receber um novo órgão; o caso ocorreu no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).
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A unidade hospitalar é pública, tem parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e é vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O caso foi confirmado pelo hospital nesta quarta (24/9), e a semelhança entre os nomes dos indivíduos teria motivado o erro. A incompatibilidade sanguínea fez o paciente ter diversas reações e rejeição ao órgão, o que obrigou os médicos a desfazerem o transplante renal. O órgão não pode ser reutilizado e foi descartado.
Transplantes de órgãos podem salvar ou prolongar a vida do paciente
Atualmente, o paciente que recebeu o rim errado está internado no hospital e voltou para a fila de transplantes. O indivíduo que deveria ter sido transplantado permanece à espera. O caso está sendo investigado pelo hospital.
Fila de transplantes de rins no Brasil
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os rins estão na segunda posição entre os órgãos mais transplantados em 2024, com 6,3 mil procedimentos do tipo. A ponta da classificação fica com a transferência de córneas, com 17,1 mil transplantes.
Além disso, o Brasil bateu recorde histórico de transplantes realizados no Sistema Único de Saúde (SUS), com mais de 30 mil procedimentos no ano passado.
Apesar dos números, a fila de transplantes ainda é grande no país. Atualmente, quase 78 mil pessoas aguardam uma oportunidade para receber um órgão ou tecido. À espera de um rim, há 42,8 mil.
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