Uber adere à campanha do CNJ sobre o combate à violência contra a mulher

A iniciativa é um dos resultados de acordos firmados para ampliar a divulgação do programa Sinal Vermelho contra a Violência.

A empresa de transporte por aplicativo Uber do Brasil passou a integrar a campanha Sinal Vermelho, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde a segunda-feira (26). A campanha, que ganhou mais um aliado, tem como objetivo o combate à violência contra as mulheres .

Intitulada “Uber, CNJ e você contra violência doméstica”, a iniciativa é um dos resultados de acordos firmados para ampliar a divulgação do programa Sinal Vermelho contra a Violência. De acordo com informações do CNJ, o protocolo de intenções, assinado em junho deste ano, conta também com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e procura fortalecer o cumprimento da Lei Maria da Penha ao propor rede ampla de apoio às vítimas de violência doméstica.

O tema, que é uma das pautas prioritárias da gestão do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, pretende que milhares de clientes e motoristas que utilizam a plataforma de transporte sejam alertadas sobre as formas de proteger as mulheres.

Na prática, a campanha consiste em fazer o sinal vermelho na palma da mão e mostrar a atendentes de qualquer estabelecimento comercial, como banco, farmácia, mercado, casa lotérica e agora também a um motorista parceiro da plataforma, se a agredida estiver em uma viagem.

As informações são ilustradas por vídeos sobre os dados de feminicídios e as diversas formas de denunciar, com os telefones da Central de Atendimento à Mulher, disque 180, além dos números da Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil.

A campanha Sinal Vermelho nasceu a partir de programa criado, em junho de 2020, em parceria do CNJ com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Um ano depois, a ação ganhou corpo com a sanção da Lei Federal n. 14.188, que definiu o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica como uma das medidas de combate à violência contra a mulher. Atualmente, 21 estados e o Distrito Federal sancionaram suas leis estaduais de combate à violência contra as mulheres.

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