Para o Metrópoles, o piloto Rubens Fernandes de Sousa, de 45 anos, conta: “Percebi que ali tinha algum problema relacionado ao trem, que algo estava fora do normal ali. Fui lá para ver o que estava acontecendo, acredito que foi coisa de dois minutos, três minutos no máximo, essa hora de tirar os usuários do trem foi muito rápido. Foi uma coisa, na hora que eu percebi, no máximo, três minutos”.
Vagão do metrô pega fogo próximo à Águas Claras. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado e já conteve as chamas. 13
Um vagão do metrô pegou fogo, no início da tarde desta sexta-feira (12/1), entre as estações Concessionárias e Águas Claras BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Vagão do metrô pega fogo próximo à Águas Claras. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado e já conteve as chamas. 14
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Vagão do metrô pega fogo próximo à Águas Claras. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado e já conteve as chamas. 7
Piloto agiu rápido e evitou tragédia BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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Um vagão do metrô pegou fogo, no início da tarde desta sexta-feira (12/1), entre as estações Concessionárias e Águas Claras Reprodução
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Circulação do metrô no DF está temporariamente interrompida Reprodução
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Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atuam no local Reprodução
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Ainda não há informações sobre o que teria iniciado o incêndio Reprodução
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Vagão do metrô em chamas Reprodução
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Modal seguia no sentido Taguatinga Eriberto Flávio/ Imagem cedida ao Metrópoles
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Ninguém se feriu, pois trem estava vazio Reprodução
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Dos quatro carros do trem, o que pegou fogo ficou totalmente destruído Eriberto Flávio/ Imagem cedida ao Metrópoles
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As chamas foram controladas e ninguém ficou ferido Rodrigo Pertoti/ Material cedido ao Metrópoles
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As chamas foram controladas e ninguém ficou ferido Rodrigo Pertoti/ Material cedido ao Metrópoles
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Um vagão do metrô pegou fogo, no início da tarde desta sexta-feira (12/1), entre as estações Concessionárias e Águas Claras Rodrigo Pertoti/ Material cedido ao Metrópoles
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foi acionado para controlar as chamas Rodrigo Pertoti/ Material cedido ao Metrópoles
Metrô em chamas em Águas Claras
Reprodução
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Incêndio começou em um trem que era recolhido para o pátio de manutenção, no sentido Taguatinga Reprodução
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Incêndio em vagão do Metrô-DF Reprodução
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As chamas foram controladas e ninguém ficou ferido Reprodução
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A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que a circulação dos trens está interrompida, em função do incêndio que ocorreu em um vagão, em Águas Claras, no início da tarde desta sexta-feira (12/1) Reprodução
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A empresa pública detalhou, porém, que todas as estações seguem abertas, mas aguarda que uma equipe técnica libere a via metroviária Reprodução
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Ele relembra que, no momento em que viu que havia muita fumaça e possibilidade de um curto-circuito, decidiu imediatamente evacuar os vagões: “Vi que realmente não havia condições do trem seguir com os usuários dentro. Instintivamente, já falei: “Não vamos com esse trem aqui porque não tem condições dele seguir viagem”. Eu tive muita ajuda do pessoal da segurança, que me deu aquele apoio para tirar o pessoal ali dentro”.
Perspectiva do piloto
Ao Metrópoles, o piloto contou a dinâmica do incidente sob a sua perspectiva. O funcionário recorda que estava na última volta do seu expediente, indo sentido Samambaia. No meio do percurso, um usuário tentou se comunicar por meio de um sistema que há dentro dos trens, mas Rubens não conseguiu entender inicialmente porque as falas não eram claras.
“Quando acontece isso, geralmente, são pessoas que passam mal dentro do trem. A gente já imagina isso, que aconteceu alguma coisa do tipo. Eu fiz um anúncio geral, que é uma audição pública ali no trem, avisando que faria atendimento na próxima estação, Arniqueiras. No mesmo momento, já apertaram o botão de emergência e começou a soar o alarme da cabine”, afirma o profissional.
“Nessa hora, eu notei que realmente tinha alguma coisa acontecendo lá. Eu já, de imediato, falei com o centro de controle para fornecer o corpo de segurança para fazer atendimento quando chegássemos na estação”, continua.
Em Arniqueiras, ele observou que alguns usuários saíram correndo do vagão que apresentava fumaça. O piloto decidiu evacuar todo o trem e solicitar que fosse levado para o pátio. “Eu quis tirar o trem ali o mais breve possível para que nada acontecesse. Do jeito que estavam ocorrendo lá, poderia acontecer um incêndio a qualquer momento”.
Com os vagões esvaziados, na estação seguinte, ele entregou o comando do trem para outro piloto seguir o trajeto até o pátio de manutenção. “Alguns metros depois da estação, o trem começou a realmente a pegar fogo. O trem não tinha mais condições de seguir e ele automaticamente aplicou freios de emergência e o outro piloto não teve como seguir viagem”, diz Rubens.
Incêndio
Na última sexta-feira (12/1), a circulação dos trens da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) precisou ser interrompida para ação do Corpo de Bombeiros do DF. De acordo com a empresa pública, um passageiro do metrô fez o acionamento do botão de alerta antes de o vagão pegar fogo.
O trem apresentou uma falha de tração no local, o que fez com os usuários tivessem de desembarcar naquela estação após o piloto receber alerta. Por volta das 13h, os passageiros que seguiam nos sentidos Central e Ceilândia voltaram a embarcar e desembarcar normalmente. As viagens no sentido Samambaia ficaram interrompidas até avaliação da equipe técnica da companhia, mas também voltaram a ser realizadas minutos depois.