A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta quarta-feira (21/2). O delegado-chefe da 24ª DP, responsável pelas investigações dará mais detalhes sobre as apurações sobre o caso às 15h.
O jovem estava desaparecido desde o último domingo (18/2) e foi encontrado morto com sinais de espancamento na manhã de terça-feira (20/2), no Incra 9, em Ceilândia.
Informações apuradas pela coluna Na Mira indicam que um grupo de pessoas, que inclui adolescentes, foi detido, na terça, por suspeita de participação na morte.
Nas imagens, é possível ver como ficou o automóvel após as chamas consumirem por completo a lataria e os pneus Reprodução
Foto-carro-queimado-Matheus Silva Cruz (1)
O veículo estava abandonado em uma rua sem muita movimentação Material cedido ao Metrópoles
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Matheus havia sumido por volta das 23h30 de domingo, após ser convidado para uma festa por uma suposta amiga.
Imagens de uma distribuidora mostram que, ao chegar à QNO 19, em Ceilândia, local próximo de onde acontecia o evento, ele foi abordado por seis homens, que o espancaram e o deixaram desacordado no local. Duas meninas também acompanhavam os criminosos.
Armadilha
A suspeita da família é a de que Matheus caiu em uma armadilha. “Não sabemos porque fizeram isso, mas queremos justiça”, disse.
Os criminosos ainda levaram o carro do rapaz, um Fiat Uno, da cor preta. O veículo foi encontrado depois carbonizado.
Justiça
O jovem trabalhava na empresa Rhino, em Vicente Pires, conhecida pela fabricação de coldres e acessórios para armas. Como Matheus nunca faltou a um dia de serviço, o patrão estranhou quando o colaborador não apareceu na segunda-feira (19/2) e ligou para os familiares.
“A família já tinha estranhado porque ele nunca foi de dormir fora sem avisar”, disse a prima Ingrid Vieira. “Era um menino do bem, trabalhador, bom filho, bom irmão. Ele tinha toda vida pela frente”, lamentou.
A mãe, preocupada, divulgou as fotos do jovem desaparecido e registrou boletim de ocorrência. Em seguida, as buscas se iniciaram. “Não sabemos porque fizeram isso, mas queremos justiça”, disse Ingrid.