Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o policial militar Emerson Costa Viana entrou no Hospital de Base do Distrito Federal alterado e agredindo os vigilantes da unidade de saúde.
Na filmagem, o PM estava em uma viatura da corporação quando estaciona na entrada do pronto-socorro. Veja as cenas:
PM que agrediu vigia do Base ameaçou funcionários: “Matar todo mundo”
Desarmado no momento da agressão, o policial militar do DF Emerson Viana teria ameaçado voltar outro dia e atirar nos funcionários do Base
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— Metrópoles (@Metropoles) July 7, 2025
No momento da agressão, Emerson estava de folga e desarmado, mas, segundo depoimentos, ele teria dito que voltaria e atiraria contra quem estava no local.
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Os relatos indicam que Emerson chegou bastante alterado ao local, e os profissionais informaram que a mãe dele seria atendida na triagem para dar sequência ao atendimento.
Ainda assim, ele teria provocado um bate-boca e ameaçado diversos profissionais no hospital. Segundo eles, o policial militar fez diversas ameaças. “Está pensando o que, guarda? Se vier para cima, eu te mato”.
O vigia teria dito que os demais pacientes estavam em pânico com o descontrole do PM. Em resposta, Emerson teria ido para cima do vigilante e dito que “iria matar todo mundo ali, caso a mãe morresse”, completou.
Em um vídeo, é possível ver o momento em que Emerson agride o supervisor com um soco. Assista:
Depoimento
Emerson disse à polícia que era aniversário dele quando a mãe passou mal. Chegando ao hospital, ele teria se desesperado com o quadro clínico dela. Quando foi informado de que ela precisaria passar por triagem, ele disse que rebateu com a enfermeira, dizendo que não fazia sentido, e começou a gritar por socorro no hospital, conforme relatou em depoimento.
Segundo o PM, os vigilantes do hospital teriam ido para cima dele e dado empurrões.
De acordo com os funcionários, a mãe de Emerson foi atendida em menos de 10 minutos, mas a triagem é necessária por ser protocolo da pasta para dar andamento em atendimentos hospitalares.
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal ressaltou que o PM estava de folga e desarmado no momento do desentendimento. Segundo a corporação, a mãe do policial estava “em uma situação de emergência, passando mal e ‘desfalecendo’ nos seus braços”.
A PM ainda informou que foi Emerson quem acionou a guarnição da corporação que atendeu a ocorrência. Os envolvidos foram levados à 5ª Delegacia de Polícia (área central). Ele deve responder por ameaça e vias de fato.
