Quem é o jogador que está foragido na Europa por golpes em lotéricas

O jogador de futebol Daniel Costa Félix (foto em destaque), de 28 anos, é procurado pela Polícia Civil de Goiás após ser alvo da Operação Sorte de Sereia. Ele é suspeito de integrar uma organização criminosa que aplicava golpes em lotéricas.

Natural de Goiânia (GO), o lateral-direito já atuou em clubes goianos, como Jataiense (2017), Formosa (2018), e, mais recentemente, pelo Morrinhos Futebol Clube em 2024.

Leia também

• Na Mira

  Jogador de futebol é investigado por golpes de R$ 980 mil em lotéricas
  

• Na Mira

  Sargentos suspeitos de matar dono de pastelaria são presos em Goiânia
  

• Na Mira

  Com boleto falso, golpistas dão calote de R$ 20 mil em empresa
  

Atualmente, possui contrato com um time da Eslováquia até 2028, segundo a Federação Goiana de Futebol (FGF). Além disso, já vestiu as camisas de Vila Nova e Botafogo.

Antes de excluir sua conta no Instagram, Daniel, que tinha mais de 10 mil seguidores, costumava compartilhar sua rotina de atleta, incluindo jogos, viagens nacionais e internacionais, além de festas.

Imagens do jogador:

6 imagensFechar modal.1 de 6

Daniel Félix está foragido

Reprodução / Redes sociais2 de 6

Daniel Costa Félix ostentava viagens

Reprodução / Redes sociais3 de 6

Jogador de futebo Daniel Costa Félix

Reprodução / Redes sociais4 de 6

Foto com taça

Reprodução / Redes sociais5 de 6

Daniel Costa Félix com camisa de time de futebol

Reprodução / Redes sociais6 de 6

Daniel Félix

Reprodução / Redes sociais

Mais detalhes:

• A operação realizada nessa quarta-feira (3/12) teve como alvo Daniel Félix e outros cinco investigados.
• Eles se passavam por proprietários de lotéricas em Goiás e Alagoas, induzindo funcionários a pagarem boletos falsos.
• Um dos estabelecimentos sofreu prejuízo superior a R$ 980 mil.
• Durante a Operação Sorte de Sereia, foram expedidos seis mandados de prisão preventiva.
• Duas pessoas foram presas e quatro estão foragidas: o chefe em São Paulo, dois investigados em Goiás e Daniel, que está no exterior.

De acordo com o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis, que apoia a Polícia Civil de Alagoas (PCAL), o jogador Daniel seria responsável por falsificar boletos e fazer a ponte entre laranjas e chefes da quadrilha.

Os valores pagos pelas vítimas eram enviados a contas de laranjas e divididos entre os suspeitos. Depois, o dinheiro era diluído em várias movimentações antes de ser centralizado nas contas dos líderes.

Foto do que foi apreendido:

Dinheiro, celulares, cadernos e arma

Golpe em lotéricas

O delegado da Polícia Civil de Alagoas José Carlos André explicou que os funcionários acreditavam estar cumprindo ordens dos proprietários e, por isso, pagavam os boletos enviados pelos suspeitos.

“Em Alagoas, uma lotérica teve prejuízo superior a R$ 980 mil e outra perdeu mais de R$ 70 mil”, afirmou.

Segundo a polícia, os investigados devem responder por estelionato e lavagem de dinheiro.

A coluna Na Mira tenta localizar defesa de Daniel Félix. O espaço segue aberto para posicionamentos.