Aos 26 anos e com câncer terminal, jovem documenta a vida com leucemia

Aos 23 anos, a americana Mackenzie Paul iniciava o segundo ano da faculdade de medicina quando uma perda súbita de consciência levou à descoberta de que ela tinha leucemia mieloide aguda (LMA).

Dois anos depois, com 26 anos, ela recebeu a notícia de que a doença evoluiu para um quadro terminal. Sem tempo a perder, Mackenzie decidiu documentar sua história em um livro, lançar projetos artísticos e compartilhar seu dia a dia nas redes sociais.

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A LMA é um câncer que acomete células-tronco da medula óssea, com rápida progressão e necessidade de tratamento intensivo. A estudante precisou de transplante de células-tronco e ficou internada várias vezes — porém, a doença revelou-se resistente aos tratamentos e logo evoluiu para câncer terminal.

Mackenzie explica em um dos seus vídeos que o termo “terminal” não significa imediata desistência de tratamento, mas exige mudança de foco e dos objetivos de cura, com tratamentos voltados para melhor conforto do paciente.

“A presença de apoio familiar, profissional e emocional, a comunicação clara entre paciente e médicos são essenciais em cenários oncológicos graves”, conta.

Sintomas de leucemia

Mackenzie usa seus vídeos como alerta para mais de 26 mil seguidores. Ela diz que pessoas jovens que apresentem sintomas atípicos como desmaios, fraqueza inexplicada ou infecções repetidas precisam procurar ajuda de profissionais da saúde.

Ela continua a tentar tratamentos, desde que eles priorizem não somente a sobrevida, mas sim a qualidade e o conforto até chegar em seus últimos dias.

Mesmo um pouco mais debilitada, ela continua a gravar seus vídeos com mensagens reconfortantes: “De todo modo, viver vale a pena quando tem significado”.

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