O Ministério dos Direitos Humanos e a Prefeitura de Petrópolis (RJ) assinaram, nesta quinta-feira (22), o termo que passa o imóvel da antiga Casa da Morte para a gestão municipal. O passo é fundamental para que ali floresça um espaço de memória, educação e compromisso com os direitos humanos.
“Hoje é um dia para entrar na história da luta por memória, verdade, reparação e Justiça, no nosso país. A antiga Casa da Morte, centro clandestino de torturas e assassinatos na ditadura de 1964, agora será transformada em um memorial do povo brasileiro”. Afirma o deputado federal Reimont (PT-RJ), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial.
Reimont destinou R$ 250 mil em emendas para transformar a Casa da Morte em um memorial. O local foi um dos principais centros clandestinos de tortura e assassinato durante a repressão.
“A Casa da Morte agora será a Casa da Liberdade, da Verdade e da Justiça. Porque, onde tentaram calar, nós vamos fazer ecoar as vozes que lutaram por um Brasil mais justo. Para que nunca se esqueça, para que nunca mais aconteça”, defende Reimont.
“Dedicamos essa conquista a Inês Etienne Romeu (1942-2015), única sobrevivente da Casa da Morte, que, mesmo barbaramente torturada, guardou na memória, por anos, as pistas que levaram à descoberta do local”, aponta o deputado.