O corpo de Maria de Lourdes Freire Santos,25, foi liberado aos familiares da cabo no início da tarde desta quarta-feira (10/12), pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
A cabo foi vítima de feminicídio ocorrido no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), em Brasília. Em depoimento à Polícia Civil (PCDF), Barros confessou a autoria e disse que o crime ocorreu após uma discussão entre os dois.
Ainda não há informações sobre o velório de Maria.
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O corpo ainda estava no IML para realização de exames até esta manhã de quarta. Segundo o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika, a liberação não tinha ocorrido por causa de questões técnicas relacionadas à confirmação oficial do cadáver para a emissão do laudo.
“Em todo fato criminoso envolvendo morte, a identificação do corpo da vítima é necessária. No caso específico da cabo, tendo em vista o estado de carbonização de seu corpo, para isso, foi necessário colher o material biológico de seus familiares. Ela foi encontrada carbonizada sem os membros superiores e inferiores”, contou.
Em virtude disso, o IML precisa oficializar a identificação por meio da coleta de material biológico. Entretanto, para que isso ocorra, é preciso que parentes forneçam material para que seja feito exame de compatibilidade. De acordo com o delegado, os familiares da cabo fizeram isso nessa terça-feira (9/12).
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Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos, era cabo do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG)
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Ela era musicista da Força e havia ingressado como cabo em junho deste ano
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Em uma mensagem do primo feita em homenagem a Maria, o primo destacou algumas palavras ao pensar na Lulu, como era carinhosamente chamada: “Luz, talento, sensibilidade, família, fé e sonhos”
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A cabo foi assassinada e carbonizada pelo soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos
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Sem culpa, soldado contou detalhes da morte de musicista do Exército e disse que os dois haviam um relacionamento. A família nega
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Em depoimento a PCDF, Kelvin apresentou cinco versões diferentes sobre a morte da cabo
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Avanço nas investigações
Um outro fator que pode acabar fazendo com que o corpo permaneça ainda mais um tempo no IML é a necessidade da realização de outros exames conforme testemunhas são escutadas durante a investigação.
Noritika citou que também que nessa terça (9), testemunhas que estavam no quartel e que eram próximas tanto de Maria quanto de Kelvin foram ouvidas e forneceram “muitas informações importantes”.
“Nós iremos agora buscar comprovar as informações que foram fornecidas para auxiliar na investigação”, afirmou. Além disso, o promotor do caso também pode requisitar outros exames.
Ainda segundo o delegado, mais pessoas serão ouvidas nesta quarta (10/12) e na quinta-feira (11/12).