Falta de vitamina D: saiba os efeitos e como repor de forma segura

A vitamina D é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo através da exposição ao sol. Ela regula a absorção de cálcio e fósforo, dois minerais essenciais para manter ossos e dentes fortes.

Estudos mostram que a vitamina D também está relacionada ao fortalecimento do sistema imunológico, ajudando na prevenção de infecções, e no equilíbrio emocional, com a diminuição de sintomas ligados à depressão.

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A carência de vitamina D pode se manifestar de forma sutil ou severa, e alguns sintomas são comuns em casos de deficiência, como cansaço frequente, fraqueza muscular, dores nos ossos e articulações e mudanças de humor.

Fatores que levam à deficiência de vitamina D

Como repor a vitamina D de forma segura

A reposição natural da vitamina D pode ser feita de três formas: exposição solar controlada, consumo de alimentos ricos no nutriente e suplementação.

A primeira é a medida mais eficiente. Expor braços e pernas ao sol por 15 a 30 minutos diários, de preferência antes das 10h ou após as 16h, estimula a produção de vitamina na pele.

Embora seja mais complicado, é possível obter o nutriente através da dieta, consumindo alimentos como peixes gordurosos (salmão, atum e sardinha), gema de ovo, cogumelos (como maitake ou shiitake), leite e derivados. Em casos de níveis muito baixos do hormônio, a suplementação também é indicada.

“A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, para sua absorção acontecer de forma adequada, ela deve ser consumida com fontes de gordura, como azeite de oliva ou óleo de coco”, ensinou a nutricionista Veridiana Sass, em entrevista anterior ao Metrópoles.

O consumo da vitamina D retarda o envelhecimento e pode aumentar a expectativa de vida

Riscos da suplementação exagerada

A suplementação com vitamina D deve ser realizada com orientação médica. Em excesso, pode causar sintomas adversos como: intoxicação, calcificação nos rins e outros problemas no organismo.

“Ao contrário do que muitos pensam, apesar ela ser uma vitamina, não é inócua. Altas doses utilizadas por períodos longos podem desencadear elevação do cálcio no sangue, náusea, vômito, fraqueza, anorexia, desidratação e até insuficiência renal”, explicou o endocrinologista Carlos Andre Minanni, coordenador médico do check-up do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Em situações extremas, podem ocorrer alterações neuropsiquiátricas, como confusão, psicose ou coma, além de pancreatite e arritmia com batimentos cardíacos lentos (bradiarritmia).

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