Wallison Felipe de Oliveira (foto em destaque), acusado de atropelar três vezes e matar a ex-companheira Juliana Barboza Soares, será julgado a partir das 9h do próximo dia 23 de setembro. Além do feminicídio, ele vai a júri pelos atropelamentos da filha e da mãe da vítima.
A sessão do Tribunal do Júri será realizada no Fórum do Gama. Wallison foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) por feminicídio e tentativa de homicídio contra a filha e a mãe da vítima. Inicialmente o julgamento começaria na terça-feira (19/8). Mas o júri foi adiado.
Assista:
O crime foi cometido no dia 20 de agosto de 2024, entre 22h50 e 23h00, na Quadra 3 do Setor Sul do Gama.
Momentos antes do crime, Wallison, que era ex-companheiro da vítima, foi ao bar onde ela comemorava seu aniversário e afirmou que a mataria.
Leia também
-
Viatura do Detran atropela pedestre que atravessava rua no DF
-
Parte do teto de restaurante Nazo cai em cima de cliente no DF
Segundo o MPDFT, o réu esperou que a ex-companheira saísse do local e, enquanto a vítima caminhava em via pública com a filha e a mãe, avançou com o veículo sobre elas.
Wallison manobrou o carro e atropelou a ex-companheira mais duas vezes. Em uma das avançadas com o veículo, o réu atingiu também a filha e a mãe da vítima.
Veja as qualificadoras apresentadas na denúncia:
- Motivo torpe (o denunciado matou a vítima por não se conformar com o fim do relacionamento);
- Emprego de meio cruel (o acusado passou o veículo sobre a ex-companheira por diversas vezes, causando múltiplas e extensas fraturas);
- Crime praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino em contexto de violência doméstica e familiar;
- Recurso que dificultou a defesa das vítimas (elas foram surpreendidas pelas manobras inesperadas do acusado, que acelerou o veículo e o lançou contra elas, vindo a atropelá-las).
O réu também é acusado de praticar o crime de feminicídio contra a ex-companheira na presença física da filha, uma criança com 5 anos, e da mãe, que já é idosa
Outro ponto referente às qualificadoras é que Wallison cometeu a tentativa de homicídio contra vítima menor de 14 anos de idade, além de ser padrasto da criança, e contra vítima maior de 60 anos.