No último dia de 2025, o GDF Saúde, convênio médico que atende os servidores do Distrito Federal, anunciou o descredenciamento de 226 clínicas e laboratórios parceiros do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Distrito Federal (INAS).
Segundo um informativo encaminhado aos usuários do plano de saúde – utilizado por servidores e empregados do GDF, as instituições serão descredenciadas a partir de 1º de janeiro de 2026.
Na mensagem, é explicado que foi aberto edital para recredenciamento das empresas em outubro de 2024. No entanto, “parte dos prestadores não encaminharam, no prazo estabelecido, a documentação exigida para renovação do cadastramento ou não manifestou interesse em aderir as condições previstas”.
“Diante disso, considerando o encerramento dos instrumentos vigentes até 31 de dezembro de 2025, alguns prestadores deixarão de integrar a rede credenciada a partir de 1º de janeiro”, consta na nota.
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Apesar disso, o comunicado garante que o INAS “manterá a rede assistencial ampla e suficiente para atendimento dos beneficiários do Plano GDF Saúde, sendo apta a assegurar a continuidade da assistência nas regiões administrativas do DF e do Entorno”.
Ainda segundo o informativo, o INAS conta com parceria de “44 hospitais, 13 redes de laboratórios, 33 redes de apoio e diagnóstico, 239 clínicas especializadas, dois prestadores de telemedicina, cinco associações e uma cooperativa”.
“Todos credenciados de forma direta, bem como mantendo a rede com aproximadamente 2873 prestadores indiretos, entre clínicas laboratórios e unidades de apoio ao diagnóstico. Reafirmamos, por fim, o compromisso permanente com a oferta de rede qualificada, pautada pela excelência dos serviços prestados e pela primazia da saúde e do bem-estar dos nossos previdenciários”, finalizou.
Com a mudança, usuários temem a interrupção de tratamentos. “Pessoas que já faziam algum acompanhamento em clínica que foi descredenciada, terão de pagar particular para continuar com o mesmo médico ou deverão procurar outro local, podendo prejudicar ou atrasar o tratamento que estava sendo feito”, disse um beneficiário.
A reportagem procurou o INAS, mas não obteve retorno até a última atualização do texto. O espaço segue aberto para futuras manifestações.