Policiais civis da 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal (Estrutural) deflagraram, na manhã desta sexta-feira (24/10), uma operação conjunta com a Delegacia de Mamborê, no Paraná, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados a um esquema de fraudes cibernéticas e lavagem de dinheiro praticado em nome da empresa Livelo, especializada em programas de pontos e recompensas.
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As investigações apontam que o grupo criminoso mantinha uma rede de atuação no Distrito Federal – Recanto das Emas e em Vicente Pires, supostamente utilizada para aplicar golpes virtuais em todo o país. Os suspeitos se passavam por representantes de uma empresa de programas de pontos e recompensas para enganar as vítimas e obter dados pessoais e bancários, sob o falso pretexto de resgatar prêmios ou benefícios.
Uma das vítimas, moradora do Paraná, teve um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil. Um dos investigados já possui antecedentes por estelionato, o que reforça o caráter reincidente e estruturado das ações do grupo.
Durante as diligências realizadas no Distrito Federal, agentes da 8ª DP apreenderam aparelhos celulares utilizados nas fraudes, que serão encaminhados à perícia. A análise técnica dos dispositivos deve contribuir para o rastreamento dos valores desviados e para a identificação de outros integrantes da organização criminosa.
Entenda o caso:
- A ação é resultado de meses de investigação conduzida pela Polícia Civil do Paraná.
- A PCPR identificou um grupo criminoso especializado em aplicar golpes virtuais em nome da empresa Livelo, conhecida por seus programas de pontos e benefícios.
- Os suspeitos se passavam por representantes da companhia para enganar vítimas em várias regiões do país.
Perfis falsos e celulares em nome de terceiros
De acordo com as apurações, os criminosos utilizavam técnicas avançadas de ocultação digital, como habilitação remota de meios telemáticos, criação de perfis falsos e uso de celulares registrados em nomes de terceiros, dificultando o rastreamento das ações. As vítimas eram induzidas a fornecer informações pessoais sob o pretexto de resgatar pontos ou prêmios, momento em que os golpistas realizavam transferências e operações via Pix para contas de “laranjas”.
A coluna Na Mira entrou em contato com a Livelo, mas ainda não obteve um posicionamento. O espaço segue aberto.